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Capital

Falta de reagente na rede pública para medir glicemia preocupa diabéticos

Flávia Lima | 30/12/2015 16:45

A falta na rede municipal de Saúde de tiras reagentes utilizadas para medir a glicemia está preocupando os portadores de diabetes da Capital. Desde esta terça-feira (29), três pessoas entraram em contato com o Campo Grande News para relatar o problema.

Segundo o funcionário público Everton Cristaldo, que há quatro anos retira o material no CEM (Centro de Especialidades Médicas), as tiras estão em falta desde o início do mês. Ele também retira as insulinas utilizadas pelo filho Victor Felipe Silva Cristaldo, 17, que é diabético.

Ele explica que caso precise comprar o material terá que desembolsar R$ 50,00 por caixa. A quantidade utilizada depende de quantas vezes ao dia o diabético precisa medir a glicemia. "Quem tem a glicemia controlada só faz o teste uma vez pro dia, mas no caso do meu filho, que é adolescente, é necessário fazer umas cinco vezes devido aos hormônios, que influenciam", diz.

Para saber a dosagem correta de insulina que precisa injetar, o diabético precisa furar o dedo e depositar uma gota de sangue  na tira, que, através de um aparelho, faz a leitura correta da dosagem de insulina necessária.

Everton diz que a distribuição de insulina está regular na rede municipal, mas quanto as tiras, foi informado por funcionários do CEM que a distribuição deve voltar ao normal dentro de um mês, após regularização do processo de licitação.

O funcionário público ressaltou que conseguiu contato com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, que teria confirmado o problema. No entanto, teria dito que está tentando solucionar o problema de forma emergencial entrando em contato com a rede pública de Saúde do interior na tentativa de conseguir as caixas com tiras reagentes.

O Campo Grande News tentou contato com o secretário Ivandro Fonseca via telefone, mas não obteve resposta.

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