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Capital

Faltam lixeiras, calçadas adequadas e limpeza em ruas e praças centrais

Aline dos Santos e Edivaldo Bitencourt | 24/09/2014 15:52
Na entrada da rua Dom Aquino, calçada quebrada recepciona visitante do Belmar Fidalgo. (Foto: Marcos Ermínio)
Na entrada da rua Dom Aquino, calçada quebrada recepciona visitante do Belmar Fidalgo. (Foto: Marcos Ermínio)
Quadra de areia do Belmar Fidalgo, no Jardim dos Estados, área mais nobre da Capital, está interditada e sem condições de uso (Foto: Marcos Ermínio)
Quadra de areia do Belmar Fidalgo, no Jardim dos Estados, área mais nobre da Capital, está interditada e sem condições de uso (Foto: Marcos Ermínio)
Sem cuidado do poder público, morador improvisa madeira para sentar e conversar na Praça Ary Coelho (Foto: Marcos Ermínio)
Sem cuidado do poder público, morador improvisa madeira para sentar e conversar na Praça Ary Coelho (Foto: Marcos Ermínio)

O Centro de Campo Grande está sem lixeiras e abandonado pelo poder público. Além da sujeira, até buracos ameaçam veículos na Rua 13 de Maio, uma das mais movimentadas na região central. As praças, como Ary Coelho e Belmar Fidalgo, também estão com vários problemas, desde a falta de torneiras nos banheiros até a interdição total de algumas quadras de esporte.

Localizada perto da Prefeitura de Campo Grande, a praça esportiva Belmar Fidalgo, no acesso pela rua Dom Aquino, recepciona os visitantes com uma lixeira tomada por lixo e parte da calçada quebrada. O calçamento, aliás, volta ser problema no interior do parque. Próximo da quadra de areia, uma calçada com diversos desníveis desafia os passos de quem circula pelo local, um dos favoritos para prática de atividade física.

No banheiro feminino, um cadeado impede o acesso aos chuveiros. Estragada, uma das três toneiras foi amarrada para evitar o uso. A situação evoca a saudades para a trabalhadora de serviços gerais Iracilda Rodrigues de Andrade, 69 anos. Em 2009, com a missão de cuidar do banheiro, colocou flores, trouxe um rádio e acendia incenso. “Pensei, como vou cuidar?”, diz, ao explicar porque tantos mimos com o espaço público. “Fui até notícia nos jornais”, relata. Hoje, o serviço de limpeza do banheiro foi terceirizado.

Sozinha, carregou e pintou tocos de madeira, criando o espaço que batizou de “aconchego”. Ela conta que as pessoas se sentam para bater papo.

Já o parque infantil, outro espaço de convivência, preocupa a babá Márcia Regina da Silveira, 46 anos. “Está mais ou menos conservado. O balanço range muito. Dá medo de deixar (a criança)”, diz, ao lado de uma menina de dois anos.

CentroNo Centro de Campo Grande, o mesmo pedido, feito duas vezes pelos comerciante ao prefeito Gilmar Olarte (PP) segue sem ser atendido. “Fiz o pedido há muito tempo para colocar as cestas de lixo para a coleta. Não temos culpa do vandalismo, continuamos a pagar os tributos. O Centro está muito abandonado, não tem nem lugar para jogar lixo”, afirma o presidente do Conselho de Segurança da Área Central, Adelaido Luiz Spinosa Vila.

De acordo com ele, o pedido por lixeiras foi feito em março, quando o prefeito assumiu, e foi reiterado há um mês e meio. Segundo Adelaido, a prefeitura informou que busca recurso, mas pretende fazer todas as intervenções na área central dentro do projeto Reviva Centro, que deve sair do papel só no segundo semestre de 2015.

Na Praça Ary Coelho, que passou por reforma de R$ 4,5 milhões há dois anos, a reclamação é a sujeira. “Tá um pouco suja, mas acho que não tem jeito de conservar limpo não”, afirma o auxiliar de cozinha Adriano Rosa, 36 anos.

“Quando cheguei, estava meio suja. Mas agora estão limpando”, conta a vendedora Regina Macedo Topal, 53 anos. Já os banheiros, que chegaram até ser interditados por falta de uso, ganhou a aprovação da aposentada Neuza Verônica da Silva, 55 anos. “Até pensei, será que dá para entrar”, diz.

Na rua 14 de Julho, ao lado da praça, próximo da Afonso Pena, o asfalto degradado exibe buraco. Na outra esquina, na rua 13 de Maio, a via tem o pavimento todo trincado no cruzamento com a avenida. Na região Leste da cidade, na avenida ministro Afonso Arinos, a placa de Pare está caída há dias.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Infraestrutura informou que está realizando um levantamento para saber a real situação de todas as praças, mas que ainda não foi concluído.

Também disse que a Funesp (Fundação Municipal de Esportes) solicitou "os reparos e necessidades maiores, como o preenchimento da quadra de areia, recuperação da mureta, poda do Camachão, iluminação da pista, entre outros".

Buraco na Rua 14 de Julho, esquina com a Avenida Afonso Pena, é o retrato do abandono do coração comercial (Foto: Marcos Ermínio)
Buraco na Rua 14 de Julho, esquina com a Avenida Afonso Pena, é o retrato do abandono do coração comercial (Foto: Marcos Ermínio)

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  • (Foto: Marcos Ermínio)
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