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Capital

Família aguarda há 4 dias liberação do corpo de funileiro encontrado morto

Alan Diógenes | 24/11/2014 16:05
Corpo foi encontrado pela irmão da vítima dentro da residência onde ele morava no Bairro Rita Vieira. (Foto: Marcelo Calazans)
Corpo foi encontrado pela irmão da vítima dentro da residência onde ele morava no Bairro Rita Vieira. (Foto: Marcelo Calazans)

O corpo de José Aparecido dos Santos, 49 anos, que morreu na sexta-feira (24), no bairro Rita Vieira 3, em Campo Grande, ainda não foi liberado pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Familiares de José estão revoltados com a demora por que querem realizar o quanto antes o velório e o sepultamento do mesmo.

Conforme a sobrinha da vítima, que pediu para não ser identificada, funcionários do Imol disseram que não há previsão para a liberação do corpo porque ainda é preciso fazer o exame de raio X. “Eles nos informaram que a pessoa que faz o exame está de férias e não sabem quando ela retorna ao trabalho. Até lá a gente vai ter que aguardar”, explicou.

Segundo ela, o Imol iria liberar o corpo ontem de manhã. Familiares que moram em outras cidades chegaram a vir para o velório, mas um funcionário do órgão ligou falando que iria demorar mais alguns dias para que o corpo fosse liberado.

“Quanto mais passa o tempo, mais aumenta o nosso sofrimento. Chegamos a procurar o diretor do Imol, mas ele não quis nos receber. Isso é um absurdo. Agora esperamos a boa vontade do Governo para resolver o problema. Imagina se outras pessoas precisarem também”, comentou a sobrinha da vítima.

O Campo Grande News entrou em contato com o Imol, nesta tarde, e um dos funcionários disse que a demora houve por que é preciso fazer um exame minucioso no corpo da vítima, porque se trata de uma morte a esclarecer. Segundo o órgão, o exame de raio X já foi realizado, já que o diretor do órgão interrompeu as férias de um funcionário especialista na área, para que o exame fosse feito. A previsão é a de que o corpo seja liberado nesta terça-feira (25).

Caso – José foi encontrado morto pela irmã, que ficou preocupada com o sumiço e o procurou na residência. O corpo já estava com mau cheiro, com um hematoma na cabeça, e a suspeita é de que a morte teria ocorrido há dois dias. A vítima tinha epilepsia e tomava medicamentos controlados.

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