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Capital

Família de baleada em assalto agradece a doadores e fala em mudança de endereço

Renan Nucci | 31/10/2014 13:29

Aproximadamente 20 pessoas compareceram ao HU (Hospital Universitário) de Campo Grande para doar sangue tipo O Negativo à comerciante Neide Batista dos Santos, 50 anos, baleada em um assalto na noite da última segunda-feira (27), em frente de seu restaurante na Vila Ipiranga. A família da vítima agradeceu aos doares e disse pensar em mudar o endereço do estabelecimento, por questões de segurança.

A irmã, Aparecida Batista dos Santos, relatou que Neide passou por uma operação complexa com duração de seis horas, já que o tiro que ela recebeu no abdômen percorreu o corpo atingindo o fígado, o pulmão, um dos rins e também uma cirurgia bariátrica, resultando em hemorragia. A bala ainda está alojada no local. Após o procedimento, a comerciante foi leva para o CTI (Centro de Terapia Intensiva).

“Estamos feliz com a solidariedade de todas a pessoas que foram ao hospital para doar sangue e ajudar minha irmã, além dela, outros pacientes serão beneficiados”, disse Aparecida, lembrando que agora está preocupada com a segurança, pois o autor dos disparos ainda não foi preso. Trocar o endereço do restaurante está entre uma das opções.

“Vamos esperar ela se recuperar para conversarmos. Foi o terceiro assalto e há muito tempo ela já vinha pensando em mudar. Como trabalha com Buffet e marmitex, queria trabalhar em casa, ou alugar uma sala perto de onde mora” explicou. Neide só não tinha mudado antes porque achava que poderia comprometer os negócios. “Ela já estava bem estabelecida lá na Ipiranga”, completou.

Na noite do crime, a comerciante foi abordada no momento em que chegava de carro ao restaurante, depois ir ao mercado. O indivíduo armado anunciou o assalto, mas a mulher se recusou a entregar a bolsa e foi baleada. Em seguida o autor fugiu com um comparsa de moto. Diante de tanta violência, a família toma providências por conta própria. “Vamos contratar um detetive particular”, afirmou. A rotina do restaurante segue normalmente, com parentes da vítima no comando.

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