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Capital

Família de Rayssa contrata novo perito e contesta laudo sobre acidente

Jorge Almoas | 18/04/2011 14:23

Segunda audiência sobre o caso vai ouvir oito testemunhas

Família de Rayssa durante primeira audiência, em janeiro (Foto: João Garrigó)
Família de Rayssa durante primeira audiência, em janeiro (Foto: João Garrigó)

A família da jovem Rayssa Favaro contratou um novo perito para analisar as causas do acidente ocorrido no dia 21 de abril de 2009, que deixou a jovem com sequelas na fala e movimentos. O carro que Rayssa conduzia um Fiat Uno pela rua Bahia quando foi atingida pelo Honda Civic, guiado por Marcelo Broch na Avenida Mato Grosso.

Segundo o pai de Rayssa, o superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Valter Favaro, a contratação do perito pode apontar novas evidências sobre o caso.

“No laudo, o perito aponta que a velocidade do carro do Marcelo foi a causa e não o agravante do acidente. O juiz teve acesso ao novo laudo e elaborou diversas questões que devem ser respondidas pelo perito da justiça”, esclarece Valter.

No primeiro laudo, o perito Wedney Rodolpho de Oliveira afirmava que o ato de avançar o sinal vermelho causou o acidente.

Na audiência desta segunda-feira, serão ouvidas oito testemunhas, sendo cinco de defesa e três de acusação. Entre as testemunhas de acusação, está uma mulher, que convocada por condução coercitiva, ou seja, não poderia faltar à audiência.

Favaro comenta que a testemunha é uma mulher que chegou poucos minutos depois do acidente, mas não pode afirmar se o semáforo para Rayssa estava verde ou vermelho. “Conversei com essa mulher na porta da Santa Casa. Ela estava voltando de um acidente, onde o filho foi vítima e ajudou a minha filha”, comenta o superintendente.

Rayssa não participa da audiência desta segunda-feira. Ela está em Brasília, onde realiza tratamento no hospital Sara Kubitschek. Esta é a terceira vez que a jovem vai à capital federal para tratamento, devendo ficar no hospital até maio.

Ela vai passar por uma avaliação cognitiva, que irá analisar sua capacidade de memorização. Caso seja liberada pelos médicos, Rayssa deve retomar os estudos do curso de Direitos, interrompido no terceiro semestre, após o acidente.

O juiz não permitiu que a imprensa acompanhasse a audiência, e comunicou que não falaria sobre o caso mesmo após o término dos trabalhos desta segunda-feira.

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