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Capital

Família é presa após matar homem a tiros e golpes de barra de ferro

Aliny Mary Dias | 15/08/2014 06:40
Casa onde aconteceu o crime na noite de ontem (Foto: Marcos Ermínio)
Casa onde aconteceu o crime na noite de ontem (Foto: Marcos Ermínio)

Quatro pessoas foram presas na noite de ontem (14) suspeitas de matar Amarildo Flavio Tomazin, 47 anos, no Jardim Colibri, na saída de São Paulo, em Campo Grande. Amarildo, que era ex-marido de uma das suspeitas pelo crime, foi morto a tiros e golpes de barra de ferro na cabeça. Segundo relatos dos quatro detidos, a família sofria ameças de Amarildo depois que o casamento de três anos com Elys Camargo Nogueira, 26, chegou ao fim.

Conforme o registro da Polícia Civil, Amarildo e Elys se separaram há um ano e desde então ele ameaçava a jovem de morte. Ela chegou a procurar a polícia e pediu medidas protetivas, mas não deu andamento ao processo.

Por volta das 20h de ontem (14), Amarildo foi até a casa de Elys onde estavam o irmão dela, Wesley Camargo Fidencio, 27, a mãe, Guiomar Camargo Fidencio, e a irmã de Amarildo, Marilus de Fátima Tomazin Santos, 43.

Uma discussão teve início entre Elys e Amarildo e o ex-marido tentou levar a jovem a força para dentro de um táxi que estava estacionado em frente da casa. A jovem se recusava a acompanhar o homem e diante das agressões, o irmão Wesley sacou uma arma e atirou contra Amarildo. Depois do crime, o irmão de Elys fugiu do local em uma moto.

Enquanto Amarildo ainda estava caído no chão da casa, Elys com ajuda da mãe e da irmã da própria vítima usaram uma barra de ferro conhecida como “pé de cabra” para dar golpes na cabeça do homem, que segundo relato das mulheres ainda estava vivo.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando os socorristas chegaram Amarildo já estava morto. Os disparos atingiram o tórax, as costas e as nádegas do homem. Com os golpes das mulheres, o crânio de Amarildo foi bastante machucado.

As três mulheres foram presas em flagrante e confessaram o crime. Wesley continua foragido. Na delegacia, segundo registro policial, as mulheres se mostraram aliviadas pela morte de Amarildo em razão das constantes ameaçadas ditas por ele e agressões cometidas contra a ex-mulher.

O caso foi registrado como homicídio qualificado por traição, emboscada ou outro recurso que impossibilite a defesa da vítima e também por motivo fútil. Elys também responderá por resistência, já que se negou a ser algemada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. O caso será apurado pela Polícia Civil.

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