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Capital

Família garante que não havia motivo para PM matar suspeito de assalto

Filipe Prado | 17/06/2015 11:46
Jean foi morto no meio da rua, durante a abordagem policial (Foto: Marcos Ermínio)
Jean foi morto no meio da rua, durante a abordagem policial (Foto: Marcos Ermínio)

Os vizinhos e a família de Jean Carlos de Carvalho, 19 anos, morto na noite de ontem (16), no Jardim Caiobá, após tentar fugir de uma abordagem da Polícia Militar na Rua Astúrio Luís Braga, garantem que não houve qualquer reação do rapaz contra os militares. O jovem foi atingido por um disparo na costela. Segundo os PMS, ele teria apontado uma arma de brinquedo para os policiais.

O cunhado da vítima, de 21 anos, que preferiu não se identificar, contou que o rapaz havia jantado há poucos minutos, quando saiu de casa. “Estavam abordando uma pessoa em um Pálio, então fecharam o Jean e logo atiraram”.

Um vizinho que testemunhou o caso afirmou que os policiais nem sequer desceram da viatura para realizar os disparos.

Jean possuía várias passagens pela polícia, algumas por roubo, mas o cunhado assegurou que ele não estava mais cometendo crimes, porque casado há pouco tempo.

Os amigos ainda asseguraram que Jean não estava armado no momento do crime e nem possuia arma de brinquedo.

Os familiares da vítima esperam o corpo ser liberado pelo IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e ainda não sabem como vão fazer para realizar o velório e enterro do rapaz, pois não possuíam pax.

O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar que declarou que não possui mais detalhes sobre o caso e que as investigações estão sendo pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Alberto Carneiro, plantonista na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, a arma do policial que atirou no suspeito foi apreendida para ser periciada. Já a arma encontrada com Jean era um simulacro, ou seja, uma arma de brinquedo. O caso será investigado pela 6ª Delegacia de Polícia Civil.

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