Familiares e vizinhos de comerciante morta são ouvidos pela Polícia
Investigação começou no dia do crime, sábado. Não há imagens do crime nem de suspeitos
A Polícia Civil ouve familiares e vizinhos da comerciante Maria Aparecida Mendes, 66 anos, morta no último sábado, em Campo Grande. O caso começou a ser investigado no dia do crime, por policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Roubos e Furtos) e 1ª Delegacia de Polícia Civil.
Os relatos dos familiares de Cida, como a idosa era conhecida, e de vizinhos da loja dela, onde o crime aconteceu, vão ajudar a Polícia a chegar aos suspeitos e descobrir a motivação.
Por enquanto, o caso é tratado como latrocínio, pois a bolsa dela com dinheiro, cheques e documentos pessoais, e joias não foram encontradas no comércio.
De acordo com o delegado Pedro Espíndola, nenhum suspeito do crime foi identificado e não há imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na investigação.
A morte- O marido de Cida, Clayton Ferreira, relatou que conversou com a esposa por telefone por volta das 11h40min de sábado e ao tentar falar com ela novamente, aproximadamente 20 minutos depois, ela não mais atendeu o celular.
Clayton foi para a loja dela e, segundo ele, encontrou o celular dela no chão e passou a chamá-la. Ele então viu o corpo próximo ao provador.
Cida tinha cinco ferimentos na região do pescoço provocados por um objeto cortante - faca, canivete, punhal - . Próximo ao corpo havia muito sangue.
Trabalhadores vizinhos à loja de Cida disseram à reportagem do Campo Grande News que não ouviram gritos e nem têm suspeitos.