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Capital

Fenaban chama bancários para negociar e sindicalista acredita em acordo

Flávia Lima | 20/10/2015 09:13
Agências na Capital e interior estão 100% fechadas. (Foto:Arquivo/Fernando Antunes)
Agências na Capital e interior estão 100% fechadas. (Foto:Arquivo/Fernando Antunes)

Após 13 dias da greve dos bancários, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) chamou a categoria para discutir uma nova contraproposta nesta terça-feira (20). A reunião com o Comando Nacional dos Bancários acontecerá a partir das 16 horas (horário de Brasília), em São Paulo.

 O presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região, Edivaldo Barros, acredita na possibilidade de um acordo, já que a iniciativa partiu da Fenaban. "Não iriam nos chamar se fosse para apresentar a mesma proposta ou algo abaixo do que esperamos", diz.

A categoria pede 16% de reajuste,mas na primeira tentativa de acordo a Fenaban ofereceu 5,5%. 

Com base nas campanhas passadas, Edivaldo acredita que as negociações devem levar mais de um dia. Na greve de 2014 foram necessárias cinco rodadas de negociação para chegar a um acordo.

Nesta segunda (19), 12.496 agências e 40 centros administrativos paralisaram suas atividades nos 26 estados e no Distrito Federal. Em Campo Grande e nos municípios que compõem a base, são 143 agências fechadas de um total de 170.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, também disse ter ficado surpreso com o pedido de reunião. "Nossa expectativa é que eles saiam daquela linha de um reajuste muito abaixo da inflação com abono, pois sabemos que é prejudicial para a carreira dos bancários. Nós queremos a reposição da inflação, mais ganhos real", completou.

Apesar do convite para discuti uma nova proposta, Edivaldo Barros diz que é importante manter a mobilização para levar mais força à mesa de negociação

Roberto  Osten também tem o mesmo pensamento. "Nós temos que continuar mobilizados, determinados, com unidade, para mostrarmos que a gente continua indignado e que quer, com a força da greve, dobrar a intransigência deles. Além da reposição da inflação e do ganho real, queremos reposição de emprego, segurança para trabalhar nos locais de trabalho, com saúde, igualdade de oportunidade. Principalmente, nós queremos que acabem com as demissões, a rotatividade e que os trabalhadores não continuem adoecendo por serem submetidos ao assédio moral para cumprir metas inatingíveis", reforçou.

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