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Capital

Festa com morte teve até acidente e polícia ainda “caça” mais vítimas

Renan Nucci | 13/01/2015 10:50
Confusão em bar no Jardim Noroeste teve um morte e vários feridos. (Foto: Marcelo Calazans)
Confusão em bar no Jardim Noroeste teve um morte e vários feridos. (Foto: Marcelo Calazans)

A briga generalizada em uma festa de pagode ocorrida no Jardim Noroeste na madrugada do último sábado (10), em Campo Grande, teve outros fatos além da morte de Flávio César Rúbio Inzaulbralde, 41 anos, e dos ferimentos sofridos por Everton da Silva Ferreira devido a uma garrafada. No meio da confusão, uma pessoa ainda não identificada e que teria ligação com o autor do disparo foi atropelada pelo irmão da vítima fatal, e está sendo procurada pela polícia.

Segundo a delegada Daniella Kades, da 3ª Delegacia de Polícia da Capital, o responsável pelo atropelamento disse que mais pessoas podem estar envolvidas. A festa acontecia em um bar na Rua Vaz de Caminha, quando a briga começou. Assustado, o dono do estabelecimento mandou que todos se retirassem e fechou as portas, mas a confusão continuou do lado de fora.

Flávio tentou intervir ao ver que Everton tinha levado uma garrafada, mas foi atingido por um disparo no olho direito e morreu no local. O irmão dele entrou no carro para resgatar um amigo que também era agredido, no entanto, foi impedido por uma pessoa ligada ao autor do disparo e que ficou na frente do carro evitando a saída. Desesperado, se viu obrigado a atropelá-la e só mais tarde, quando chegou em casa, soube por meio de outro irmão que também esteve no local, que Flávio havia sido morto.

A delegada busca saber quem foi esta vítima de atropelamento, para assim, chegar ao assassino. "Fizemos diversas varreduras em hospitais, mas até o momento não a identificamos”, disse, lembrando que a confusão foi tamanha a ponto de outros indivíduos serem atacados com pauladas. “A proporção do caso é maior do que imaginávamos”, completa.

O autor, de acordo com Kades, é um criminoso de alta periculosidade que reside na mesma região. Somente na 3ª Delegacia, ele responde por três homicídios e uma tentativa de homicídio ocorridos em um período de quatro meses, de 2013 a 2014.

“O irmão de Flávio alegou que este seria supostamente o autor, mas estamos investigando”. Everton, depois de ser agredido com uma facada, foi encaminhado para a Santa Casa, onde recebeu os primeiros cuidados e foi liberado em seguida.

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