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Capital

Fetems aceita acordo com governo e descarta greve na rede estadual

Kleber Clajus e Juliene Katayama | 12/02/2015 12:28
Categoria ainda definiu comissão para debater integralização de piso até 15 de maio (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)
Categoria ainda definiu comissão para debater integralização de piso até 15 de maio (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) descartou greve ao aceitar, nesta quinta-feira (12), proposta do Governo do Estado para integralização do piso nacional de 20 horas até 2018. O reajuste anual de 13,01%, no entanto, será pago de forma retroativa a janeiro já no próximo mês.

Dos 356 delegados da entidade, que se reuniram em assembleia geral, houve apenas seis abstenções e quatro votos contrários a proposta do governo. A categoria, composta por 10,5 mil professores, busca reajuste total de 25,42%.

Edna Soares, delegada de Sonora, ressaltou que “uma greve iria desgastar o relacionamento com o governo que está dando abertura para negociar”. Já Onildo Lopes, que representou os profissionais de Dourados, pontuou que a luta pelo piso salarial de 20 horas dura quatro décadas e os avanços são resultantes da “pressão das ruas e não de negociação”.

Para o presidente da entidade, Roberto Botarelli, o acordo possibilita acesso as receitas e despesas do Estado com a educação, além do cumprimento da Lei Estadual nº 4.464/13, que prevê redução de jornada dos professores de 40 para 20 horas.

A categoria também definiu comissão para debater, até 15 de maio, novo reajuste de 10,98% para integralização do piso nacional para 20 horas. O grupo será composto por Jaime Teixeira, Professora Suely, Ronaldo Franco e Amarildo do Prado, além do presidente da Fetems.

Reajustes – Após quatro reuniões com a entidade, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) formalizou documento assegurando o reajuste de 13,01%, que será pago aos servidores com data retroativa em março. Foi incluído nesse documento a questão da carga horária da hora atividade de 40h/semanais para 20h/semanais.

O governo também deixou claro a premissa de pagar o restante do reajuste, 10,98%, que falta para atingir a meta dos 25,42%, conforme a Lei n° 4.464, integralizando o piso de 20 horas semanais até 2018. Ainda neste último encontro foi estabelecido que uma comissão será instituída para definir até maio como os 10,98% restantes serão pagos.

(matéria atualizada às 13h40 para correção de informações)

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