ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Filha de dono de jornal diz que assassino apontou arma para ela

Segundo a jovem de 19 anos, ela se deparou com os autores quando eles voltaram para buscar o cartucho

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 22/11/2012 08:23
Carvalho foi executado em frente de casa. Local foi isolado para perícia. (Foto: Nyelder Rodrigues)
Carvalho foi executado em frente de casa. Local foi isolado para perícia. (Foto: Nyelder Rodrigues)

Filha do dono de jornal assassinado na noite dessa quarta-feira, em Campo Grande, Isabele Carvalho, 19 anos, conta que um dos assassinos do pai apontou arma para ela.

A jovem conta que estava dentro de casa, no bairro Giocondo Orsi, e ao ouvir tiros, saiu e se deparou com o pai, Eduardo Ribeiro de Carvalho, 52 anos, caído. Segundos depois, os assassinos, que estavam em uma motocicleta, voltaram à residência e, conforme Isabele, um deles apontou arma para ela. “Foi muito rápido”, diz.

Isabele conta que os dois homens na moto não acharam o que procuravam e foram embora. Para a Polícia, eles retornaram para buscar cartuchos, que foram apreendidos e serão periciados.

O dono do site de notícias Última Hora News havia acabado de chegar em casa com a esposa quando foi morto. Eles guardaram o veículo e Eduardo desceu para colocar na garagem a moto, que costumava ficar na calçada. Neste momento, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e o garupa atirou.

O empresário e policial militar aposentado foi atingido por quatro a cinco tiros e morreu no local. A arma de Eduardo, uma pistola calibre 380, caiu e a esposa dele, que estava no portão cuidando para os cachorros não saírem, a pegou.

Os assassinos voltaram e a mulher apontou a arma para eles, mas, nenhum disparo foi feito. Eles fugiram pela rua Ana Lúcia. Até o momento nenhum suspeito foi preso.

De acordo com Isabele, a filha mais nova do casal, o pai era uma pessoa reservada e ela não sabia se ele era ameaçado de morte. Para ela, o crime foi uma “tragédia”. A mãe não quis falar com a imprensa.

Eduardo Carvalho já havia sofrido um atentado anterior, quando estava no carro com a filha. O jornal que ele comandava costumava publicar matérias polêmicas e criar desafetos.

Nos siga no Google Notícias