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Capital

Flávio César diz que PMs faziam segurança de Luiza, mas vereadora nega

Luana Rodrigues e Antonio Marques | 22/10/2015 11:15
Vereadora disse que não está sendo ameaçada e não se sente insegura. (Foto: Marcos Ermínio)
Vereadora disse que não está sendo ameaçada e não se sente insegura. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois de quase meia hora suspensa, a sessão ordinária desta quinta-feira(22), foi retomada na Câmara Municipal de Campo Grande. A sessão foi interrompida quando o vereador Airton Saraiva (DEM), informou ao presidente da Casa de Leis, vereador Flávio César (PTdoB), a presença de policiais armados no local. Segundo Saraiva, o regimento não permite pessoas armadas no plenário, mesmo que sejam policiais.

No retorno a sessão, o presidente da casa fez um pronunciamento , segundo ele, para esclarecer os fatos que levaram a suspensão. "A casa foi surpreendida, pela presença de dois policiais militares, cedidos ao gabinete do prefeito Alcides Bernal(PP) e a mando do próprio prefeito, com a justificativa de que fariam a segurança da vereadora Luiza Ribeiro(PPS). E eles estavam armados, o que teria causado pânico entre os funcionários e pessoas que acompanhavam a sessão no plenário", explicou Flávio César.

A vereadora negou a afirmação e disse que em momento solicitou qualquer tipo de segurança ao prefeito. "Nunca sofri nenhuma ameaça, não me sinto insegura, não tenho qualquer reclamação em relação a ameaça por parte dos colegas, não conheço os policiais que estavam aqui e não solicitei ao Prefeito qualquer segurança. Inclusive, vou conversar com ele para que venha a casa, esclareça o fato e retire esse clima de guerra que se instaurou", disse Luiza.

O presidente disse que irá a 3ª delegacia de Polícia Civil, junto com representantes dos funcionários da casa para registrar um boletim de ocorrência sobre a presenças dos PM's no local. "Devido a gravidade dos fatos, vamos a polícia fazer o registro".

Flávio César afirmou ainda que irá confeccionar um requerimento, convocando o prefeito Alcides Bernal para que compareça na Câmara em até 24h, juntamente com os policiais para que tudo seja esclarecidos. "Não posso admitir que essa casa seja afrontada como se aqui tivessem bandidos", disse.

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