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Capital

Forno aceso provocou incêndio com mortes em prédio de luxo na Capital

Aline dos Santosn e Nadyenka Castro | 22/11/2011 21:30

Perícia já havia descartado crime e sobrecarga de energia elétrica

Incêndio começou em cozinha de apartamento. (Foto: João Garrigó)
Incêndio começou em cozinha de apartamento. (Foto: João Garrigó)

O Campo Grande News apurou que um forno esquecido aceso foi a causa do incêndio que matou duas pessoas no edifício de luxo Leonardo Da Vinci, em Campo Grande. A perícia já havia descartado crime e sobrecarga de energia elétrica.

O fogo começou na cozinha do apartamento 904 do 9º andar e foi para a sala. Todas as janelas e portas de acesso à moradia estavam fechadas e a fumaça saía por frestas de uma veneziana na sala.

O filho do casal morador do apartamento, que estava em andar superior, viu a fumaça e foi ao local avisar os pais. Ele entrou por uma das portas e ao acordar o pai e a mãe, abriu, entre outras, a janela da sacada.

Com isso, o fogo, que estava quase no fim, teve mais oxigênio para se ‘alimentar’ e ‘reanimou’, derreteu o sensor do elevador e a fumaça se propagou pelo prédio. Caso o jovem não tivesse aberto as portas e janelas, poderia haver uma explosão no apartamento.

O incêndio, ocorrido no dia 2 de outubro, resultou na morte por intoxicação do publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos. Ele chegou a ser socorrido para atendimento médico, mas não resistiu.

Também morreu intoxicada a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos. Ela ficou internada por três dias e não resistiu. O marido dela, o também defensor público Francisco José Soares Barroso, e o filho do casal, João Manoel, de sete anos, também ficaram internados.

O prédio, localizado na rua Amazonas, tem dois apartamentos por andar e cada imóvel é avaliado em R$ 800 mil.

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