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Capital

Funcionário demitido nega irregularidade e afirma que tentou ajudar paciente

Francisco Júnior | 18/07/2013 09:14

Demitido da Santa Casa ao ser acusado de cobrar propina para facilitar a realização de uma cirurgia cardíaca, João Alberto Soares de Oliveira, 55 anos, nega qualquer irregularidade no período em que esteve trabalhando no hospital.

O ex-funcionário afirma que nunca recebeu propina e que as denuncias são manipulação da junta interventora que administrava o hospital. “ Eles são uns idiotas, eu trabalhei anos no hospital e sempre ajudei as pessoas”, diz.

João confirma que facilitou a internação de um paciente paraguaio. “Ele chegou quase morrendo, todo inchado, amarelo. Eu tentei ajudar. Eu sou humano, não nego que tentei ajudar. Porque não puniram os médicos que fizeram o atendimento?”, questiona.

João conta que no período em que trabalho no hospital, nove anos, atuou em vários setores da Santa Casa. “ Trabalhei na assessoria de imprensa, no SAC, fui fotografo, atuei no recursos humanos, na manutenção e serviço social”, relata. Ele já contratou um advogado para se defender das acusações.

O ex-funcionário trabalhava no hospital desde 2004. Neste período, chegou a ser demitido pela mesma situação, cobrar para facilitar a inclusão do paciente no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Pela lei, o paciente não paga taxa nenhuma para ser atendido pelo sistema público. A cobrança é crime. A Santa Casa não informou o nome do funcionário nem se encaminhou o caso à Polícia.


A direção da Santa Casa realiza uma coletiva para explicar o caso.

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