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Capital

Funcionários de empresa de valores reclamam de atrasos de salário

Nícholas Vasconcelos e Viviane Oliveira | 25/04/2013 16:38
Trabalhadores dizem que empresa paga salários e benefícios com atraso. (Foto: Marcos Ermínio)
Trabalhadores dizem que empresa paga salários e benefícios com atraso. (Foto: Marcos Ermínio)

Funcionários da empresa de segurança e transporte de valores Cifra reclamam de atrasos de salários e benefícios. De acordo com os trabalhadores, que pedem para não serem identificados temendo represálias, os pagamentos atrasam até 25 dias, além de R$ 320 de ticket alimentação e depósitos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Em fevereiro, os vigilantes entraram em greve exigindo o pagamento de 30% para o adicional de periculosidade, contra os 9% pagos anteriormente. Segundo os funcionários ouvidos pela reportagem, nem o valor anterior tem sido respeitado.

“Só não estamos passado dificuldade porque eu trabalho, mas tem colegas que estão sem luz, estão sem água por falta de pagamento”, afirma a esposa de um vigilante patrimonial. Ela conta que somente o adicional recebido pelo marido é de R$ 270, o que pesa muito no orçamento.

Este trabalhador tem uma jornada de 8 horas sem intervalo de almoço e deveria receber um abono chamado interjornada, que alega não ter sido depositado corretamente.

Outro trabalhador diz que o FGTS é depositado em atraso e diz que já procurou os proprietários da empresa. “Estamos cansados de reclamar”, afirma o homem. Ele diz que a empresa presta serviço para o banco Bradesco e que há comentários de que o contrato entre as empresas será reincidido. O vigilante conta que colegas saíram da empresa há 90 dias e até agora não receberam direitos trabalhistas.

“A gente trabalha o mês todo e não pode contar com o dinheiro no começo do mês, enquanto todo mundo tem dinheiro certo para receber, a gente não tem”, desabafa uma funcionária que diz ser divorciada e criar os filhos sem ajuda.

O Campo Grande News entrou em contato com a empresa para saber a respeito das denúncias dos funcionários ouvidos pela reportagem, mas ainda não obteve retorno.

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