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Capital

Furtos e baderna tiram sono de moradores de bairro onde fica Defurv

Juliene Katayama | 19/02/2015 15:59
Buraco por onde invadiram a Defurv (Foto: Marcos Ermínio)
Buraco por onde invadiram a Defurv (Foto: Marcos Ermínio)
Magno trabalha há dois meses na região, mas já ficou sabendo de assalto a residência (Foto: Marcos Ermínio)
Magno trabalha há dois meses na região, mas já ficou sabendo de assalto a residência (Foto: Marcos Ermínio)
Marinês tem lanchonete em frente da Defurv e nunca viu nada estranho (Foto: Marco Ermínio)
Marinês tem lanchonete em frente da Defurv e nunca viu nada estranho (Foto: Marco Ermínio)

A região próxima da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), onde uma quadrilha formada por adolescentes furtou peças de veículos estacionados no pátio, não é nada tranquila. Moradores e trabalhadores reclamam da ação de ladrões e baderna.

O funcionário do Centro de Zoonose, Elias Souza, 45 anos, que fica na frente da delegacia disse estranhar a bagunça feita no Lago do Amor – que fica na mesma rua – quase todos os dias. “A bagunça que o pessoal faz no Lago do Amor, drogados, tudo perto da delegacia”, afirmou. Ele trabalha no instituto há dois anos, mas mora no Residencial Colonial que fica próximo dali há oito.

Cláudia Silvia Hiane, 33 anos, também trabalha no Centro de Zoonose, há cinco anos, e contou que funcionários já tiveram carros furtados. “Uma vez roubaram (sic) o carro de um veterinário e levaram a pasta dele com notebook aqui na frente. Isto porque tem uma delegacia aqui na frente”, disse.

Geise Silva Oliveira, 33 anos, mora na Rua Hemerlindo Lazarini que fica atrás da Defurv – por onde os invasores entraram -, há 3,5 anos, e disse que já tentaram entrar na casa dela. “Já tentaram entrar aqui em casa e na casa de outros vizinhos também”, contou. Para ela, normalmente o Jardim das Nações é tranquilo. “Não tem muito movimento de carro, mas o problema é que tem muito terreno vazio e, as vezes, passa a polícia correndo aqui”, revelou.

O pedreiro Magno Quintana, 40 anos, está trabalhando numa construção há dois meses na Rua Hemerlindo Lazarini. Nesse curto espaço de tempo ele já ficou sabendo de uma casa que foi assaltada na rua paralela. “Quando o cara chegou tinham levado tudo”, resumiu.

Por outro lado, a corretora de imóveis Vanda da Silva, 32 anos, não tem do que reclamar do bairro. Na avaliação da moradora, a região é bem tranquila. A mesma opinião divide a comerciante Marinês Oliveira Leite que tem um trailer de salgados em frente da delegacia há um ano. “Nunca vi nada de estranho por aqui”, pontuou.

O detalhe é que todos os entrevistados pela reportagem do Campo Grande News não estavam sabendo que a Defurv era furtada desde o ano passado por uma quadrilha. A descoberta ocorreu na terça-feira (17) de Carnaval. Geisi e Vanda foram as que ficaram mais indignadas com o fato do furto ser em uma delegacia.

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