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Capital

Gaeco também investiga escândalo sexual que envolve políticos

Filipe Prado | 04/05/2015 10:50
Além da DEPCA, denúncia conta reforço de Gaeco na investigação (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)
Além da DEPCA, denúncia conta reforço de Gaeco na investigação (Foto: Marcelo Calazans/Arquivo)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) vai investigar a denúncia de que há 10 políticos e autoridades envolvidas na exploração sexual de adolescentes em Campo Grande. Na quinta-feira, policiais da unidade já reforçaram a equipe de investigação, que estava sob o comando do titular da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, e ouviram Fabiano Viana Otero, que aceitou fazer delação premiada.

De acordo com o advogado Amilton Ferreira de Almeida, como o caso tramita sob segredo de Justiça, só o juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal, Lauretto e o Gaeco podem divulgar informações sobre o escândalo. 

De acordo com informações, o Fabiano foi ouvido pelo grupo na última quinta-feira (30) no Fórum, juiz da 7ª Vara Criminal, Marcelo Ivo de Oliveira, e pelo promotor de Justiça, Celso Botelho. O promotor, responsável pelo caso, afirmou que não irá comentar sobre a delação, que corre em segredo de justiça, de acordo com o assessoria de imprensa do MPE (Ministério Público Estadual).

O advogado de Fabiano também não quis relatar sobre o processo e ainda não sabe quais benefícios serão adquiridos. O acusado promete entregar 10 nomes de autoridades e políticos envolvidos no escândalo sexual, além de provas e imagens dos políticos com adolescentes.

Até o momento, o empresário e pastor evangélico Alceu Bueno renunciou ao mandato de vereador após ser indiciado por exploração sexual de adolescentes. Conforme a Polícia Civil, Otero, o ex-vereador Robson Martins e o empresário Luciano Pageu agenciavam meninas para políticos, gravavam os encontros para extorquir os envolvidos. Alceu e o ex-deputado Sérgio Assis foram indiciados por exploração sexual.

Oliveira homologou o acordo e decretou sigilo nas investigações que devem revelar os nomes de mais envolvidos no esquema. Só o promotor de Justiça, o delegado Paulo Sérgio Lauretto e o advogado de defesa, Amilton Ferreira de Almeida, poderão ter acesso aos autos do inquérito.

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