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Capital

Garoto apanha durante aula em escola e chega a levar pontos no rosto

Mariana Lopes | 03/04/2012 08:26

Agressor teria se irritado quando o menino, ao lavar um pincel, acabou espirrando água nele.

Segundo a mãe do garoto, o professor disse que nao viu a agressão dentro da sala de aula. (Foto: Marlon Ganassin)
Segundo a mãe do garoto, o professor disse que nao viu a agressão dentro da sala de aula. (Foto: Marlon Ganassin)

Com o olho esquerdo roxo e quase sem conseguir abrir, de tão inchado, um garoto de 12 anos, conta que foi agredido pelo colega de sala, no último dia 27 de março, na escola municipal Rafaela Abrão, durante a aula de artes. O adolescente levou uma “gravata” do outro garoto e chegou a desmaiar e teve que ser encaminhado para o hospital e levar três pontos no supercílio.

Segundo o adolescente, a turma do 7° ano, na qual estuda, estava no laboratório de artes, quando ele foi lavar o pincel que usava e, para tirar o excesso de água, fez um movimento. Algumas gotas d’água pingaram no colega, que teria ficado irritado com o gesto do garoto.

“Só senti ele me enforcando e desmaiei. O que aconteceu depois, eu não sei, não lembro de mais nada”, afirma o menino.

Mônica Gonçalves de Oliveira, 38 anos, estava no trabalho quando recebeu a ligação da diretora da escola comunicando que o filho havia sofrido um acidente e teria que levar ‘alguns pontinhos’, por isso, ela deveria ir buscá-lo.

Quando ela viu o filho, com o rosto machucado, a primeira reação foi correr para o hospital para socorrê-lo. Segundo Mônica, os médicos confirmaram que, com a pancada, o garoto teve um trauma na região da testa e teve que levar três pontos no supercílio esquerdo.

“Até agora não sei o que aconteceu, o professor que estava na sala disse que não viu quando meu filho foi agredido”, conta Mônica.

Denúncia – Ela comunicou a ocorrência ao Conselho Tutelar e na Delegacia de Polícia, mas até agora nenhuma resposta foi dada a Mônica sobre o caso, afirma.

“Vou entrar na Justiça, meu filho não saí de casa porque está com vergonha do rosto dele”, desabafa a mãe.

A reportagem tentou falar com a diretoria da escola, mas não foi possível. Na assessoria de imprensa da Prefeitura, a informação dada é que o professor de fato não viu a agressão acontecer.

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