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Capital

Governo reduz gastos e decide manter os peixes em "quarentena"

Antonio Marques | 17/07/2015 11:38
Governo vai gastar R$ 54,1 mil por mês para manter os peixes em ambiente de quarentena até a conclusão do Aquário do Pantanal (Foto: Marcos Ermínio)
Governo vai gastar R$ 54,1 mil por mês para manter os peixes em ambiente de quarentena até a conclusão do Aquário do Pantanal (Foto: Marcos Ermínio)

O governo do Estado publicou hoje no Diário Oficial um termo de cooperação técnica que reduz em 87,5% o gasto com a manutenção dos peixes que estão no ambiente de quarentena, aguardando o término do Aquário do Pantanal. A cooperação entre o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento de Ensino, Ciência e Tecnologia) prevê um custo de R$ 650 mil em 12 meses.

Conforme o documento publicado, a Fundect será responsável pelo desenvolvimento de atividades técnicas para manutenção de espécies que existentes no ambiente de quarentena, com o intuito utilizá-los no povoamento dos aquários e tanques do aquário, conforme metas e cronograma de execução estabelecidos no Plano de Trabalho.

Essa decisão foi tomada depois que a empresa Anambi, responsável pelo manejo das espécies, desde novembro de 2014, enviou um relatório à Fundect informando a morte de 10.160 peixes, em razão da oscilação brusca da temperatura da água, infecções por bactérias e vírus. Porém, esses dados não não seriam precisos, uma vez que a própria empresa divulgou posteriormente que o números de exemplares mortos variava entre 6,5 mil a 7 mil, estimando que ainda restariam 13 mil peixes vivos nos tanques da quarentena.

Diante dessas informações imprecisas, a Fundect teria iniciado um levantamento para contabilizar a quantidade de exemplares vivos, trabalho que ainda não teria sido concluído, conforme apurou o Campo Grande News. De qualquer forma, o valor do termo de cooperação para a manutenção das espécies na quarentena representa apenas 12,5% dos R$ 5,2 milhões firmados no contrato que existia entre a Fundect e a Anambi. Desse total, a empresa recebeu R$ 3 milhões, que teriam sido gastos com a captura e manutenção dos peixes de outubro do ano passado até o mês de junho.

Os peixes chegaram em novembro de 2014 e foram colocados em galpões na sede da PMA (Polícia Militar Ambiental), na avenida Mato Grosso. No total, o custo do Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial do aquário, deve atingir R$ 230 milhões. A previsão inicial era gastar R$ 87 milhões.

Com uma área total de cerca de 27 mil m² o empreendimento foi concebido para ser o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água. A obra começou em 2011, nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

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