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Capital

Governo se reúne com policiais e bombeiros para debater reivindicações

Pedidos serão analisados e contraproposta apresentada em uma nova reunião ainda sem data marcada

Leandro Abreu | 24/05/2016 19:04
Oficiais se reuniram com representantes do Governo do Estado na tarde de hoje. (Chico Ribeiro/Governo do Estado)
Oficiais se reuniram com representantes do Governo do Estado na tarde de hoje. (Chico Ribeiro/Governo do Estado)

Representantes do Governo do Estado e dos oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros se reuniram na tarde de hoje (24) para discutir as reivindicações das categorias. Na manhã desta terça-feira, cerca de 200 policiais e bombeiros se reuniram na praça Ary Coelho, no centro de Campo Grande, para o que chamaram de “Dia de Alerta”, que paralisou parte do efetivo em todo Estado.

Além da reposição inflacionária nos salários, as categorias reclamam do sucateamento dos quartéis e viaturas, falta de coletes à prova de balas, ausência de investimentos em tecnologia e más condições de trabalho.

De acordo com o titular da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), José Carlos Barbosa, a reunião foi positiva e serviu para que o governo mostrasse que está trabalhando em prol da categoria.

“A reunião avançou muito, foi uma conversa que começou em um clima meio tenso, mas finalizou bem. Estou muito otimista que a gente possa concretizar a negociação. Os oficiais reclamam que só tiveram o abono de R$ 200, mas houve outros benefícios”, explicou.

A criação do 7º nível na tabela salarial dos militares – que é o aumento de mais cinco anos na carreira, com 5% de adicional por tempo de serviço – a publicação de edital em junho para abertura de 330 vagas para sargentos e a concessão de ganhos reais de salário de até 13% para soldados da PM são alguns dos exemplos apontados pelo Governo do Estado como melhorias reais visando a Segurança Pública.

Uma das principais demandas dos oficiais é uma análise para que o governo mude a forma de escalonamento do quinquênio, que é um reajuste de 5% concedido a cada cinco anos e foi parcelado inicialmente até 2018. “Está previsto 1% este ano, 2% em 2017 e 2% em 2018. Eles querem acumular mais em menos tempo. Vamos analisar, fazer as contas e dar uma resposta. Mas o que eles tem que entender que 1% representa R$ 9 milhões em um ano ao governo. Não é simplesmente 1%”, completou o secretário da Sejusp.

Participaram também do encontro o titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel, o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Carlos Alberto de Assis, além do comando da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e 21 coronéis das corporações que representaram a categoria dos oficiais.

Ainda de acordo com o titular da Sejusp, não houve nova data marcada para que a resposta do governo do Estado seja apresentada aos policiais. “Ficamos de tentar apresentar amanhã (25), mas acredito que não seja possível, pois temos que analisar toda a folha salarial da categoria. É muita coisa. Talvez fique para depois do feriado”, concluiu.

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