Grávida que teve assento negado em ônibus não deu à luz e já foi liberada
Mulher, de 26 anos, que foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Guarda Municipal, na noite de terça-feira (6), após suspeita de início de trabalho de parto quando estava dentro de um ônibus, ainda não teve o bebê e já foi liberada pelos médicos. A informação é da assistente social da Maternidade Cândido Mariano, Taline Mara Ricardino.
A mulher estava em um ônibus do transporte coletivo, que fazia a linha Iracy Coelho, quando ao pedir o lugar no assento preferencial teve a solicitação negada por outro ocupante, que ainda disparou: “lugar de mulher grávida é em casa e não no ônibus”. A situação deixou a gestante nervosa, o que pode ter provocado o que no primeiro momento foi identificado como início do trabalho de parto.
“Ela passou pela avaliação médica e foi liberada em seguida. Houve uma discreta perda de liquido amniótico. Os médicos pediram ultrassom e verificaram que o bebê estava bem e a mãe também. Essas situações são normais quando a mãe passa por estresse. Ela foi liberada e orientada a ficar de repouso”, disse Taline Mara Ricardino. A mulher foi atendida no Pronto Atendimento à Gestante, pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O Caso – Na noite de terça-feira (06), a mulher, que está grávida de 37 semanas, ficou nervosa, após a resposta de um outro passageiro quando foi solicitado que cedesse o assento preferencial.
Ela começou a chorar e sentiu líquido, o que para ela era o rompimento da bolsa. Já no Terminal Morenão, uma fiscal acionou o Samu.