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Capital

Greve dos vigilantes prejudica atendimento nos bancos pelo 2º dia

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 04/02/2013 11:48
Vigilantes estão em greve desde a sexta-feira passada, o que prejudica atendimento nos bancos. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Vigilantes estão em greve desde a sexta-feira passada, o que prejudica atendimento nos bancos. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A greve dos vigilantes continua prejudicando o atendimento das agências bancárias de Campo Grande. Hoje (4), igual a última sexta-feira (1) algumas não abriram para o atendimento ao público, outras apenas estão realizando serviços básicos como abertura de contas, sem movimentação de valores.

Na entrada das agências os funcionários abordam os clientes informando a situação. Lei federal impede que as agências bancárias funcionem sem a presença de seguranças. ”Estamos parados por conta da lei que nos impede trabalhar. Essa paralisação afeta mais as empresas, a gente deixa de receber as taxas de pagamento, compromete o serviço dos clientes dos bancos, mas é um direito que os vigilantes têm”, explica o gerente de uma agência do Bradesco, Esley Marcos Francisco do Carmo.

Irritado com a situação, José Augusto Santos, 39 anos, assessor de empresa, esteve em uma agência para buscar atendimento, mas acabou não conseguindo. Disse que pretende acionar a justiça contra a greve. “Temos saques para fazer, preciso de dinheiro para movimentar minha empresa. Estamos sendo prejudicados por essa greve. Além da greve dos bancários, tem a greve dos vigilantes agora”, reclama.

Os caixas internos das agências estão indisponíveis, por conta disso, longas filas se formam em frente aos caixas eletrônicos, única opção para determinados serviços. Para piorar a situação, alguns equipamentos já estão sem dinheiro.

Esta segunda-feira é a quarto dia de paralisação da categoria que reivindica o pagamento do novo adicional de periculosidade da categoria, que teve um reajuste para 30% desde o dia 10 de dezembro de 2012.

Na sexta-feira o desembargador do TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho), Márcio Vasques Thibau de Almeida, determinou que 50% dos vigilantes que estão em greve voltem ao trabalho após a empresa Brinks, de transporte de valores, ingressar com uma liminar contra o sindicato dos vigilantes de Campo Grande e Naviraí.

Porém, os vigilantes ainda não acataram a decisão do magistrado. O presidente do sindicato não foi notificado.

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