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Capital

Gripe mata professor e deixa pais de alunos de escola estadual assustados

Fernanda Mathias | 18/05/2016 10:43
Hoje não tem aula na escola Amélio de Carvalho Baís, onde lecionava professor que morreu com gripe (Foto: Fernando Antunes)
Hoje não tem aula na escola Amélio de Carvalho Baís, onde lecionava professor que morreu com gripe (Foto: Fernando Antunes)

A morte do professor Edevaldo Souza Prado, 57 anos, por H1N1 – também chamada gripe A ou gripe suína –, deixa pais de alunos que estudam na escola Amélio de Carvalho Baís com medo de que a doença se alastre, já que o ambiente é fechado e pode favorecer a propagação da doença.

A Prefeitura confirmou esta manhã que a causa da morte, ocorrida ontem na Santa Casa, foi o vírus H1N1. Nesta quarta-feira (18) a escola, que fica no Coophatrabalho, está fechada em luto pela morte do professor.

A coordenadora da escola, Patrícia Claro, explica que o professor estava com “sintomas normais” de gripe, como espirro e tosse, mas nada indicava a gravidade do caso. “Ele não se queixou, parecia um resfriado comum e a situação se agravou no fim de semana”.

Edevaldo lecionava Filosofia para 320 alunos dos três anos do Ensino Médio. Pais de alunos, que não querem ser identificados, procuraram o Campo Grande News, apreensivos.

“Queremos saber se a escola será interditada, porque, além dos alunos, outros professores tinham contato e ele já estava gripado há algum tempo. Imagino que foi assim que começou epidemia em Naviraí”, disse uma mãe. Ela reclama das políticas nacionais de saúde pública que priorizam, por exemplo, a população carcerária, mas não prevêem a vacinação de estudantes que também passam grande parte do dia em locais de grande concentração de pessoas e fechados.

Com este, já são 17 as mortes por H1N1 no Estado. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado segunda-feira (16), apontava que nos Estado, 56,1% das pessoas consideradas população prioritária receberam as doses de vacina contra a doença. A população prioritária é de 667.922.

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