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Capital

Gritos eram comuns em casa onde bebê de um ano morreu, diz vizinha

Gabriel Neris e Luciana Brazil | 20/01/2013 11:55
Casa onde padrasto morava com a mulher e a criança que morreu na sexta-feira (Foto: Rodrigo Pazinato)
Casa onde padrasto morava com a mulher e a criança que morreu na sexta-feira (Foto: Rodrigo Pazinato)

Após o caso de agressão que terminou com a morte de Kemely Romero Rocha, de um ano e dois meses, os moradores do bairro Nova Lima, na região norte de Campo Grande, têm evitado se envolver no assunto. Entretanto, hoje (20) uma vizinha disse ao Campo Grande News que os gritos da criança chorando eram constantes.

“Dava para ouvir ela gritando direto, vivia gritando”, afirmou a mulher que preferiu não se identificar.
Kemely morreu na madrugada de sexta-feira (18) e o corpo foi sepultado ontem. A mãe da criança, Marlene Romero Rocha, de 37 anos, e o padrasto Francisco Gomes de Carvalho Filho, de 54, estão presos.

Outro vizinho contou que a violência também era comum por parte de Francisco contra a ex-mulher. “Um dia ela apanhou na rua e caiu no chão”, contou. Um terceiro morador disse que o padrasto era preterido pelos vizinhos no bairro. “Ninguém gostava dele”.

Ontem à tarde a casa onde Francisco morava com Marlene e a criança foi incendiada. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas. A família do padrasto diz que o incêndio foi criminoso. Os vizinhos contam que o inquilino que morava na frente mudou do local pouco antes do fogo tomar conta da residência do padrasto.

Um morador relata que o inquilino se desentendeu com Francisco e ontem teria pagado dois fretes. O primeiro para levar roupas e móveis da residência do padrasto e o outro para transportar os próprios móveis. Após o incêndio que atingiu a sala e a cozinha da residência, ninguém mais foi encontrado.

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