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Capital

Guarda abrirá sindicância para apurar denúncia de tortura durante parada LGBT

Ricardo Campos Jr. | 16/11/2015 17:58

A Prefeitura de Campo Grande afirmou durante a tarde desta sexta-feira (16) que se equivocou quanto à investigação sobre denúncia de agressão dentro de um posto da Guarda Municipal e disse, por meio da assessoria de imprensa, que a corporação já está providenciando a abertura de sindicância. Anteriormente o órgão havia informado que o procedimento só seria instaurado caso necessário.

O caso ocorreu durante a parada LGBT. Conforme boletim de ocorrência registrado pela vítima, por volta das 23h de sábado (14) ele estava acompanhado de um amigo na praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande, participando da Parada da Diversidade e Cidadania LGBT, quando dois homens, se identificando como guardas municipais, os abordaram.

Segundo o homem, os guardas, que não usavam uniforme, levaram a vítima para o interior do posto da GM que fica na praça. O amigo dele, com quem estava, não foi autorizado a acompanhar a vítima. No posto, os homens afirmaram que ele havia atirado uma garrafa em um dos guardas. A vítima foi colocada sentada com as mãos para trás sendo obrigado a ficar respondendo perguntas. Em um certo momento, a vítima conta que tomou um choque para que fosse levada a confessar que lançou uma garrafa em um dos guardas.

No meio da confusão, a vítima perdeu o celular. Mais tarde, depois de ser liberado pelos supostos guardas, se dirigiu a um ponto de ônibus para ir até a casa de um amigo, quando foi novamente abordado pela dupla de agressores.

Neste momento, um deles usava camiseta de cor preta com um desenho do Batman e tinha uma tatuagem no estilo tribal no braço. O outro acusado estava sem camiseta, de calça jeans, e tinha tatuagem no peito.

Os autores alegaram que à vítima e ao amigo da vítima que ambos estavam seguindo os guardas e, por isso, houve nova agressão. O denunciante recebeu socos e chutes, já o amigo recebeu um chute. A namorada do amigo da vítima estava juntos com os dois e testemunhou os fatos.

Para o agredido, ele e os amigos só não foram apanharam mais porque estavam em frente à unidade do Exército que na avenida Afonso Pena.

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