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Capital

Homem diz que matou por causa de ameaça e é condenado a 10 anos de prisão

Mariana Lopes | 03/10/2012 14:47
Diego disse que matou vizinho porque foi ameaçado (Foto: Minamar Júnior)
Diego disse que matou vizinho porque foi ameaçado (Foto: Minamar Júnior)

Diego Batista de Lima, que estava preso desde o ano passado, acusado de matar Alex Oliveira da Silva, em dezembro de 2008, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande, foi a júri popular na manhã de hoje. Ele foi condenado à pena de 10 anos e 10 meses de reclusão no regime fechado por homicídio privilegiado com qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Durante o interrogatório, o réu confessou o crime e disse que matou porque foi ameaçado pela vítima. Diego contou que por volta da 1h da madrugada,  ele e Alex discutiram por causa da bicicleta da vítima, que o réu pegou emprestada e devolveu com o pneu furado. Por causa disso, Alex desferiu um golpe de faca nas costas de Diego, conforme depoimento dele no júri de hoje.

Alex era vizinho de Diego, que contou que após a agressão, cada um foi para sua casa e quando o dia amanheceu, um domingo, 7 de dezembro de 2008, a mãe do réu, após saber do fato, foi tirar satisfação com Alex, que, segundo Diego, ameçou de matar ele e a mãe se ela chamasse a polícia.

Ainda na manhã daquele domingo, Diego disse que estava indo para a casa da mãe quando encontrou Alex na rua. Os dois voltaram a discutir e então o réu disparou quatro tiros na vítima, de acordo com o depoimento dele no júri. Questionado pelo juíz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, sobre o motivo pelo qual ele estava com uma arma, Diego disse que a tinha há mais ou menos um ano, quando comprou para se defender, e que costumava andar com ela.

A acusação, representada pelo promotor de Justiça Celso Antônio Botelho de Carvalho, pediu a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo o advogado do réu, Marcos Ivan Silva, como Diego está há um ano e sete meses preso, o que equivale a um sexto de pena já cumprida, o cliente dele irá para o presídio semi-aberto até o final de outubro.

Na manhã de hoje, estavam presentes no júri uma prima de Diego, a mãe e a esposa dele.

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