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Capital

Homem é morto por PM aposentado a caminho da folia com a família

Francisco Júnior e Viviane Oliveira | 04/03/2014 07:39
A arma utilizada no crime foi apreendida. (Foto: Simão Nogueira)
A arma utilizada no crime foi apreendida. (Foto: Simão Nogueira)

Ramirez Medina Marques, o Miro, 40 anos, foi morto na frente da filha e da esposa dele. O suspeito de cometer o crime é um policial militar, que se apresentou à Polícia, mas foi liberado.

O crime aconteceu por volta das 22h15 de ontem (3), na rua Trindade, Vila Progresso, em frente ao posto Figueira. Conforme consta no Boletim de Ocorrência, a mulher da vítima relatou que o marido parou o carro em que estavam, um Ford Fiesta, no posto, e ela, a filha e uma amiga desceram do veículo. Logo em seguida ouviram um disparo.

A mulher conta que ao olhar o que havia acontecido, viu o vidro da porta do motorista quebrado e o marido ferido com o tiro na cabeça. Ainda conforme consta no Boletim, a filha da vítima viu o autor do disparo colocando a arma na cintura e deixando o local em motocicleta vermelha. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para socorrer a vítima, mas quando os militares chegaram ao local, Miro já estava morto.

O policial militar aposentado Oseias dos Santos, 48, apresentou-se na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e confessou o crime. Ele entregou a arma usada no assassinato, uma pistola ponto 40, mas não revelou o motivo que o levou a matar a vítima.

Local onde o homem foi assassinado. (Foto: Cleber Gellio)
Local onde o homem foi assassinado. (Foto: Cleber Gellio)

O delegado plantonista, Wilton Vilas Boas, não divulgou muito detalhes da ocorrência, mas disse que a suspeita inicial é de que o crime tenha motivação passional.

Conforme o delegado, o autor do homicídio estava acompanhado da esposa quando matou a vítima.

Vilas Boas informou ainda que a vítima estava no posto com a família aguardando amigos para todos irem a um baile de carnaval, quando foi abordada pelo policial, que perguntou se ela era o Miro, ao receber a confirmação efetuou o disparo.

Ao ser questionado sobre a liberação do policial mesmo ele se apresentando instantes depois de cometer o homicídio, o delegado explicou que a prisão em flagrante tem duas finalidades: uma para evitar que aconteça um crime e o outra para evitar fuga.

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