ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Homem invade escola e bate em menino de 12 anos para vingar o filho

Edivaldo Bitencourt e Filipe Prado | 06/05/2014 15:53
Boletim de ocorrência lista as ocorrências anteriores do agressor (Foto: Marcos Ermínio)
Boletim de ocorrência lista as ocorrências anteriores do agressor (Foto: Marcos Ermínio)

Um homem invadiu uma escola particular, localizado no Jardim dos Estados, em Campo Grande, e agrediu um garoto de 12 anos para vingar o filho, da mesma idade e colega de turma. O fato, ocorrido na tarde de ontem, está sendo investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Conforme a médica veterinária de 32 anos, tudo começou numa briga entre os dois meninos, que estudam na mesma sala. Na ocasião, a direção da escola chamou os pais do menino e a avó do outro, conversou e considerou o desentendimento resolvido. “Eles foram advertidos, mas foi uma briga de meninos”, garantiu a diretora da escola.
Todos os nomes não serão identificados para preservar as vítimas e estabelecimento de ensino.

No entanto, na sexta-feira passada, o pai do menino, o ajudante de pedreiro Heitor Loureiro Cardoso Filho, 36 anos, mandou uma mensagem no WhatsApp do garoto, ameaçando-o de morte. Ele alertava o menino que ficou sabendo a briga e que iria vingar o filho.

Segundo a mãe, o menino ficou apavorado e apagou a mensagem.

Ontem, Heitor foi até à escola levar o filho de 12 anos. Ele chegou e pediu para falar com a professora do garoto. “Achei que ia justificar o atraso”, comentou a diretora, que permitiu acesso à sala.

O ajudante de pedreiro colocou o capacete na cabeça ao entrar na sala de aula e já foi pra cima do menino de 12 anos, que tinha brigado com o seu filho há cerca de 30 dias. Ele deu tapas no menino e deslocou o pulso ao puxá-lo pelo braço. O menino conseguiu fugir e se trancou dentro da sala da coordenadora.

Heitor ainda correu atrás do estudante e enfrentou a coordenadora do estabelecimento de ensino. Ele teria dito que ainda irá matá-la e o agressor do filho. O homem colocou o capacete porque a escola conta com sistema de monitoramento de vídeo.

O menino passa por tratamento psicológico e vem tomando “medicamento tarja preta”. A médica veterinária contou que contratou um segurança para acompanhar o menino na escola e em outros locais.

A direção da escola passou a admitir acesso ao estabelecimento de adultos, mesmo pais, só acompanhados da coordenação.

No boletim de ocorrência, a Polícia listou várias ocorrências contra o autor das agressões. O caso é investigado pela DPCA.

Nos siga no Google Notícias