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Capital

Suspeito de matar mulher na frente do filho se entrega e nega crime

Luciana Brazil | 18/04/2012 16:20

O homem suspeito de matar a amiga com várias facadas, no assentamento Capão Bonito II, na região de Sidrolândia, a 71 km de Campo Grande, deverá ser transferido para o presídio de Campo Grande, assim que a justiça determinar. O crime foi cometido na frente do filho dela, de 8 anos.

O suspeito, Alessandro José dos Santos, está preso na Depac (Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário), do bairro Piratininga, em Campo Grande, desde a madrugada de hoje, quando chegou à cidade.

Ele foi trazido para a Capital por falta de espaço na delegacia de Sidrolândia. Segundo a delegada responsável pelo caso, Débora Mazzola, o local passa por obras e falta espaço para abrigar os presos. "Nós estamos em obras e por falta de cela ele foi levado para Campo Grande", disse.

Alessandro matou Edilaine Lopes de Lima, 29 anos, na noite de domingo (15). O crime foi cometido na frente do filho de Edilaine, de 8 anos de idade. "O menino agora está com o pai. Na hora do crime, o pai estava trabalhando em uma fazenda”, contou a delegada.

Segundo Daniela Mazzola, Alessandro enganou a vítima e se aproveitou da amizade para atacá-la. “Por ele ser amigo da família, ele chegou pediu um copo d'água e assim que ela se virou para pegar água, ele deu o primeiro golpe", contou a delegada.

Edilaine levou várias facadas no ombro, no pescoço e na região do coração. Ao ser atingida, a vítima gritou para que o filho fugisse do local. O menino correu pelo assentamento pedindo por ajuda. Amigos chegaram a socorrer, mas segundo , Edilaine morreu no local.

Após o crime, Alessandro fugiu e se entregou apenas na noite de terça-feira (17) em Sidrolândia. Quando o suspeito se entregou, já havia um mandado de prisão preventiva expedido pela delegada.

A polícia ainda investiga a motivação do crime. “Estou ouvindo familiares e amigos para saber o porquê do crime”, afirmou Mazzola.

Alessandro foi preso por homicídio qualificado por traição ou uso de recurso que dificulte a defesa da vítima. A pena pode variar de 12 a 30 anos de reclusão, segundo Mazzola.

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