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Capital

Homem que matou 3 em incêndio no dia 13 de outubro continua foragido

Renan Nucci | 12/12/2014 12:13
Adriano está foragido desde que colocou fogo em uma casa e matou três pessoas. (Foto: Divulgação/Polícia)
Adriano está foragido desde que colocou fogo em uma casa e matou três pessoas. (Foto: Divulgação/Polícia)

A Polícia Civil de Campo Grande está no encalço de Adriano Ribeiro Espinosa, 27 anos, acusado de planejar com ajuda de um adolescente de 16 anos, o incêndio que matou três pessoas na noite do dia 13 de outubro, no Jardim Colúmbia. Ele está foragido desde então.

Denúncias sugeriam que ele estivesse escondido com Edna Rodrigues de Souza, 41 anos, a única sobrevivente, mas segundo a 1ª Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) não há provas de que os dois estão juntos.

De acordo com a delegada Franciele Candotti Santana, as informações de que Adriano e Edna haviam sido vistos juntos na região das Moreninhas não foram comprovadas. Testemunhas disseram que, inclusive, a mulher teria pintado o cabelo, mas a polícia rebate.

“Ela está nas Moreninhas, mas não encontramos indícios de que Adriano esteja com ela. Temos informações de que ele se escondeu aqui na mesmo na Capital, e por isso contamos com apoio de denúncias”, afirmou a delegada.

O incêndio foi provocado justamente por ciúmes de Edna. Adriano suspeitava que a mulher estivesse se envolvendo com Dâniel Cândia, de 38 anos. Na noite do crime, ele viu os dois juntos no sofá de uma casa que havia sido invadida no Colúmbia.

No local também estavam Hélio Queiroz Neres, 37 anos, e Lucinda Ferreira Torres, 41 anos, mãe do adolescente. Os dois casais faziam uma confraternização regada com bebidas alcoólicas.

Ao flagrar o encontro, Adriano elaborou o incêndio e pediu ajuda para o menor. O adolescente comprou gasolina em um posto da região, espalhou o liquido inflamável pelo local e o Adriano riscou o fósforo. Embriagadas, as vítimas não conseguiram sair a tempo e foram atingidas. Lucinda morreu no local, mas não apresentava queimaduras. Ela provavelmente foi asfixiada pela fumaça. Edna, Daniel e Hélio foram socorridos e levados para a Santa Casa. Os homens não resistiram aos graves ferimentos e vieram a óbito, enquanto que Edna sobreviveu.

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