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Capital

Homem que matou após briga em sinuca é condenado, mas fica livre

Filipe Prado | 18/07/2014 16:56
Bruno foi condenado há 5 anos e 10 meses de prisão e esperará recurso em liberdade (Foto: Marcelo Calazans)
Bruno foi condenado há 5 anos e 10 meses de prisão e esperará recurso em liberdade (Foto: Marcelo Calazans)

Oito anos após o crime, o homem que matou Erisvaldo Prates de Lima, o “Neguinho”, no Bairro Guanandi, por perder uma partida de sinuca, foi condenado há cinco anos e 10 meses de prisão em semi aberto. Bruno de Souza Cândido foi julgado hoje (18), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, e aguardará o resultado do recurso em liberdade.

De acordo com a sentença, Bruno foi condenado há cinco anos pelo homicídio de Erisvaldo, ganhando um acréscimo de 1/6 na pena, pela tentativa de homicídio de Hélio Lopes Rodrigues.

Após o julgamento do recurso, em liberdade, Bruno poderá cumprir pena em regime semi aberto, conforme condenação do Juiz Presidente do Tribunal do Júri Aluízio Pereira dos Santos.

O crime aconteceu no dia 13 de junho de 2002, quando Bruno foi convidado por amigos para jogar sinuca no Bar da Maria. A partida seria a valer contra três irmãos, identificados posteriormente pela acusação como desafetos do réu.

Durante o jogo, um dos amigos de Mosquito, identificado apenas como Vágner, iniciou uma discussão com a namorada.

Um rapaz de apelido “Pelé”, irmão de Neguinho, se intrometeu no desentendimento e agrediu Vágner com um soco no rosto.

Diante desta situação, o réu foi até a residência que ficava na região, e pegou um revólver calibre 38 municiado com quatro projeteis. Em seguida, voltou ao bar e efetuou quatro disparos, atingindo Neguinho no pescoço.

A vítima foi socorrida e levada para uma unidade de saúde, onde recebeu os primeiros socorros. De acordo com laudo médico, o tiro acertou uma região sensível da coluna, provocando paraplegia. Dias depois, Neguinho morreu. Durante a ação do bar, outro indivíduo cuja identidade não foi divulgada, feriu-se na perna.

A defesa contesta os fatos e afirma que o réu já havia saído de casa com uma arma. Durante a confusão, deu dois tiros para o alto para tentar assustar os envolvidos e encerrar a briga, porém, foi perseguido pela vítima e por isso atirou só mais uma vez, de costas, enquanto corria para se proteger.

No julgamento, a acusação resgatou que durante depoimento na ocasião do crime, o réu teria confirmado que saiu de casa para buscar uma arma de fogo. O histórico de rixas e desentendimentos entre os grupos agrava ainda mais a situação, principalmente porque o médico que atendeu o baleado relatou no prontuário que o paciente tinha dois ferimentos por arma de fogo.

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