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Capital

Homem se entrega dizendo que matou campo-grandense em SP

Jéssica Benitez | 03/06/2013 12:25
Economista foi morta em favela de São Vicente. (Foto: Divulgação)
Economista foi morta em favela de São Vicente. (Foto: Divulgação)

Um homem se entregou na madrugada desta segunda-feira à delegacia de São Vicente, litoral de São Paulo, assumindo a responsabilidade pelo assassinato da economista aposentada Elza Gomes dos Santos, morta na última sexta-feira (31) durante assalto em uma favela da cidade. A polícia, porém, não acredita que o individuo seja de fato o autor do crime, conforme antecipou o delegado responsável pelo caso, Rui de Matos.

A teoria policial é a de que o homem que se entregou esteja em dívida com o verdadeiro assassino e para tentar quitar o débito assumiu a culpa pela morte. “Tem um cidadão que se entregou, mas acreditamos que ele está mentindo. Provavelmente ele está devendo lá na boca (de fumo), por conta de drogas, e alguém exigiu que ele se entregasse assumindo a paternidade do crime”, explicou o delegado ao Campo Grande News.

Ele explicou que o depoimento do homem é superficial, portanto não corresponde a descrição de alguém que cometeu o assassinato. “Uma pessoa que praticou algo tão negativo iria saber relatar com detalhes. Ele se contradisse muitas vezes. Acreditamos que ele não tenha participação no crime”, contou. A equipe responsável pelo caso permanece nas ruas em busca de mais informações sobre o fato.

Hoje de manhã duas casas próximas da rua onde tudo ocorreu foram invadidas, mas sem resultados relevantes. Rui explicou que este tipo de crime não é comum na cidade, geralmente os ladrões focam em aparelhos eletrônicos, como celulares ou câmeras. “A Elza teve a infelicidade de acelerar com o susto deu tomou durante abordagem. O assassino não atirou para matar e sim para tentar parar o carro, mas acabou sendo certeiro”, elucidou.

Conforme o delegado, a família da vítima não tinha conhecimento de que a economista estava em no interior de São Paulo. Em depoimento os familiares relataram que o destino revelado por Elza era Guarapari, no Espírito Santo, onde pretendia passar 30 dias e até procurar um imóvel para comprar e, possivelmente, residir na cidade por já estar aposentada.

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