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Capital

Homens encapuzados sequestraram vítimas de MG e roubaram caminhonete

Bruno Chaves | 18/03/2014 18:25
Vítimas registraram ocorrência nesta manhã (Foto: Marcos Ermínio)
Vítimas registraram ocorrência nesta manhã (Foto: Marcos Ermínio)

Os moradores de Minas Gerais que foram sequestrados e roubados na madrugada de hoje (18), em Campo Grande, foram abordados por cinco pessoas encapuzadas. O bando se utilizou de ameaça e violência para levar uma caminhonete S-10, de placas ONO-9999.

Em uma conversa informal com escrivães da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, as vítimas contaram que moram em Uberlândia (MG) e vieram a Campo Grande para participarem de um curso da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Leandro Martins Barbeiro, 32 anos, o mais velho do grupo, é pesquisador e já teve vários trabalhos publicados pela Embrapa. Ele dirigia a caminhonete S-10 no momento da abordagem. Além do motorista, o veículo era ocupado pelos estudantes de agronomia Fernando Pereira da Silveira, 23, e Filipe Fukuhara Fernandes Alane, 23, além do acadêmico de zootecnia Hórffegam Matheus, 20.

Conforme a Polícia Civil, as vítimas retornavam para o Hotel Trevo após frequentarem uma cachaçaria, que fica na Rua José Antônio com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando, por volta de 1h, foram abordadas pelos bandidos na Avenida Coronel Antonino, na Mata do Jacinto. O bando utilizou um Ford Monza para “fechar” o condutor da caminhonete e o obrigar a parar.

Nesse instante, quatro homens, dois deles armados, desceram do carro e obrigaram Fernando a entregar a chave da caminhonete. Conforme as vítimas, todos estavam encapuzados, até a mulher que ficou na direção do Monza. Dos quatro homens que desceram, apenas dois estavam armados. Eles quem “negociavam” com as vítimas e ameaçavam atirar.

Os dois bandidos armados entraram na caminhonete e colocaram as quatro vítimas no banco de trás. A mulher, acompanhada da outra dupla, foi embora. Os homens armados, em poder dos moradores de Minas Gerais, seguiram para a Avenida Três Barras. Lá, as vítimas foram amarradas em dupla e ficaram “escoltadas” até às 5h.

Conforme o depoimento de Fernando, um veiculo não identificada passou e recolheu a dupla armada. Antes de irem embora, os bandidos deixaram um canivete para as vítimas se soltarem. Quando conseguiram se libertar, os homens procuraram ajuda em uma chácara próxima.

Além da caminhonete, dinheiro e objetos pessoais, como relógio e celulares, foram roubados dos visitantes de Minas Gerais. O grupo registrou a ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga e o caso foi encaminhado para a Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).

Conforme a delegada titular da delegacia especializada, Maria de Lourdes Cano, em casos como o das vítimas de Minas Gerais, onde os bandidos mantêm as vítimas em cárcere por algumas horas, é comum que o veículo roubado seja levado aos países vizinhos para serem comercializados no mercado negro.

“É tempo suficiente”, disse a delegada em relação à quantidade de horas em que as vítimas ficaram presas e o período que os bandidos demoram para atravessar um veículo roubado para o Paraguai ou Bolívia.

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