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Capital

Hospitais da Cassems e Unimed devem gerar mais de 300 leitos em Campo Grande

Fabiano Arruda | 28/02/2012 17:27
Hospital da Cassems deve contar, ao todo, com 220 leitos e investimento de R$ 70 milhões. (Foto: Marlon Ganassin)
Hospital da Cassems deve contar, ao todo, com 220 leitos e investimento de R$ 70 milhões. (Foto: Marlon Ganassin)

O novo hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) e a ampliação do hospital da Unimed, antigo Miguel Couto, devem ampliar em, pelo menos, mais de 300 leitos em Campo Grande.

A unidade da Cassems, que fica nos altos da avenida Mato Grosso, terá 80 leitos em sua primeira fase, que deve ser iniciada até o final do ano e levar dois anos e meio para ser concluída. A segunda fase, ainda sem previsão, ampliará o número de leitos para 220.

Já a ampliação do hospital da Unimed, que hoje conta com 40 leitos, deve elevar, pelo menos, para 150 o número de vagas.

Segundo o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que foi presidente da Unimed em Campo Grande, o projeto de ampliação não é novo. Desde sua gestão, há pelo menos seis anos, a ideia era ampliar, no mínimo, para 150 leitos a capacidade do hospital.

“Campo Grande evoluiu e todos os hospitais que surgiram depois da Santa Casa foram de pequenos portes. A cidade precisa de rede maior e vejo com bons olhos a possibilidade”, explicou.

Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, o novo hospital da Unimed teria sete andares com a ampliação. Para se ter uma ideia, o hospital El Kadri conta com 12 andares e cerca de 400 leitos.

A reforma deve ser discutida em assembleia da Unimed na próxima quinta-feira. A empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, confirma a existência do projeto, porém, disse não ter detalhes sobre a obra.

14 mil metros - Segundo o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, a primeira fase do novo hospital do órgão terá 14 mil metros quadrados de área. Após a conclusão da segunda fase serão 26 mil quadrados.

Ayache explica que os projetos para a construção do hospital estão concluídos, mas que ainda não há previsão de início de obras. Recursos da Cassems com o Governo do Estado e financiamentos como o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) devem ser utilizados para a obra, estimada em R$ 70 milhões, sendo R$ 40 milhões para a primeira fase.

Conforme ele, a unidade será destinada a atender casos de grande complexidade e contará com centro cirúrgico, com sete salas, e UTIs, dotados de alta tecnologia.

“Queremos somar com as estruturas já existentes em Campo Grande com hotelaria de qualidade e tecnologia de ponta. A cidade tem déficit de leitos hospitalares tanto públicos quanto particulares”, explicou.

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