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Capital

Hospitais particulares propõem pagar por coleta de lixo à prefeitura

Paula Maciulevicius | 27/05/2013 13:41
Assessora jurídica do Sindhesul diz que quer se adequar, desde que todas as empresas estejam dentro da lei. (Foto: Marcos Ermínio)
Assessora jurídica do Sindhesul diz que quer se adequar, desde que todas as empresas estejam dentro da lei. (Foto: Marcos Ermínio)

Os hospitais, clínicas e laboratórios particulares associados ao Sindhesul (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul) vão propor que a coleta do lixo hospitalar seja paga e que continue sob responsabilidade da Prefeitura de Campo Grande.

Depois de prorrogada a liminar que determinou que o poder público, por meio da CG Solurb. retomasse a coleta, o sindicato informou hoje em coletiva que já pediu audiência com o prefeito Alcides Bernal (PP), os secretários municipal e estadual de Saúde e a Câmara Municipal para fazer a proposta.

“A prefeitura poderá até continuar a coleta e cobrar, como acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro”, disse a assessora jurídica do Sindhesul, Rosely Coelho Escândola.

O Sindicato recebeu a decisão da prorrogação da liminar com entusiasmo. A nova ordem determina que a Prefeitura deve continuar a coleta até o final do processo, tempo que para os hospitais será para sentar e se chegar a um denominador comum. “Nós, associados, mandamos ofício para sentar e achar uma situação final. Vamos nos adequar, mas desde que as coisas estejam todas nos conformes. Toda empresa que não tiver alvará, está sujeita a ser cassada”, disse Rosely.

Em novembro do ano passado, ao suspender a coleta do lixo hospitalar dos particulares, a Prefeitura justificou que atendeu ao MPE (Ministério Público Estadual). A alegação era de que a responsabilidade de coleta, transporte, tratamento e destinação final do lixo é responsabilidade de quem gerou.

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