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Capital

HR promete melhorias, mas diz que problemas não afetam atendimento

Ricardo Campos Jr. | 09/03/2016 17:38
Restruturação do Regional já constava em planejamento da SES, diz órgão (Foto: arquivo)
Restruturação do Regional já constava em planejamento da SES, diz órgão (Foto: arquivo)

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) reconhece irregularidades encontradas em vistoria no Hospital Regional e acatará a recomendação do MPE (Ministério Público Estadual) para resolvê-las. Porém, o órgão entende que os problemas, mesmo existindo há pelo menos um ano, não interferem na qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

O relatório com as falhas encontradas na unidade foi elaborado pela Vigilância Sanitária em fevereiro de 2016. Falta de profissionais, remédios sem anotação da data de validade, ausência de barreira entre as áreas sujas e limpas na sala de lavagem, leitos insuficientes, paredes descascadas, portas quebradas, fiação elétrica exposta são algumas das situações registradas.

Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o setor administrativo do Regional já esta a par e já começou a encaminhar as reformas e outras benfeitorias necessárias à solução dos problemas estruturais que exigem pequenas intervenções, como pintura, substituição de maçanetas, etc.

Já as irregularidades referentes ao número de leitos, funcionários e grandes obras na unidade são mais complexas e demandarão mais tempo para serem sanadas. Não há prazo para que esses problemas sejam resolvidos. A restruturação do hospital já constava entre as metas para 2016.

Problemas – Segundo a promotora Paula Volpe, que assina a recomendação, faltam médicos plantonistas no pronto socorro durante a noite e aos fins de semana. Além disso, também são necessários nove técnicos de enfermagem para completar a escala diurna, isso sem contar os enfermeiros, também em número inferior à demanda.

A permanência de pacientes nos corredores voltou a ser registrada na unidade. “O certo é o leito ficar dentro do ambiente do leito. Ele não é só uma cama, tem que ter suporte. O que eles têm lá é muito aquém da capacidade. Então eles têm vários leitos improvisados”, conta a promotora.

Faltam também, segundo Paula, ventiladores pulmonares mecânicos e carrinhos de emergência completos para a sala verde. Na sala de lavagem, a autoclave não tem exaustão adequada. Além disso, não existe separação entre as áreas por onde chegam os materiais usados e saem os limpos, gerando risco de contaminação.

Com relação à estrutura física, o revestimento de várias paredes havia saído. Alguns banheiros estavam danificados e pela falta de proteção nas janelas, alguns leitos ficavam expostos ao sol.

No posto de enfermagem, havia medicamentos deixados sobre a bancada, quando deveriam estar refrigerados. Além disso, os profissionais não haviam anotado a data em que a substância havia sido aberta e a validade.

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