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Capital

HU admite medicar pacientes em cadeiras e alega superlotação

Direção do hospital enviou nota após denúncias e diz que situação se repete há meses

Anahi Zurutuza e Yarima Mecchi | 21/02/2017 18:32
Pacientes em leitos improvisados (Foto: Direto das Ruas)
Pacientes em leitos improvisados (Foto: Direto das Ruas)
Duas cadeiras foram emendada para outro doente se deitar  (Foto: Direto das Ruas)
Duas cadeiras foram emendada para outro doente se deitar (Foto: Direto das Ruas)

Depois que acompanhantes fotografaram pacientes no PAM (Pronto Atendimento Médico) do Hospital Universitário de Campo Grande sendo tratados em cadeiras e leitos improvisados por conta da falta de macas, a direção do HU admitiu, em nota, que está superlotado. Conforme a administração da unidade, nesta terça-feira (21), o pronto-socorro recebeu, em dado momento, 63 pacientes – 37 a mais que a capacidade.

No PAM são 26 leitos, ainda segundo a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

“Esses pacientes recebem os atendimentos preliminares e ficam aguardando leito. À medida que os internados vão recebendo alta médica, os que aguardam vaga vão sendo transferidos”, completou a nota.

A direção do hospital afirma que a situação vem se repetindo há meses e por isso, pediu à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) que reunião seja marcada para que a regulação de pacientes seja rediscutida.

A secretaria, por sua vez, garante que ainda não tem informações sobre o pedido do HU. “A Sesau mantém diálogo aberto com o hospital e tem feito reuniões para a renovação do convênio. Assim que chegar o ofício será marcada uma reunião”, informou, também em nota.

Flagrante – Nesta terça-feira, flagrantes do atendimento precário oferecido a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) foram enviados ao Campo Grande. Além dos problemas encontrados por pacientes no HU, no CRS (Centro Regional de Saúde) do Tiradentes – leste da Capital – faltavam lençóis e colchões nas camas hospitalares.

A reclamação da acompanhante de uma paciente do HU, que pediu para ter a identidade preservada, hoje, cerca de dez pessoas estavam sendo medicadas em cadeiras.

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