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Capital

HU entrega reforma na pediatria com mais equipamentos e oito novos leitos

Renan Nucci e Luciana Brazil | 08/12/2014 11:18
Autoridades participam da solenidade de inauguração da ala de pediatria reformada no HU. (Foto: Marcelo Calazans)
Autoridades participam da solenidade de inauguração da ala de pediatria reformada no HU. (Foto: Marcelo Calazans)

O HU (Hospital Universitário) de Campo Grande entregou na manhã desta segunda-feira (08) a reforma da ala de pediatria. O projeto orçado em R$ 7 milhões, recurso oriundo do Governo Federal, faz parte do Rehuf (Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais).

Foram entregues cinco enfermarias, cada uma com capacidade média de cinco a seis leitos e espaço para acompanhantes, duas salas de leito de isolamento para crianças com doenças infectocontagiosas, uma brinquedoteca, sala de prescrição, duas salas de procedimento, duas de repouso e uma para preparo de medicamento.

As obras começaram em março e integram o plano de restauração do HU, que deve ser concluído até 2017. A expectativa é que em janeiro fiquem prontos parte do centro cirúrgico, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal, berçario, banco de leite e salas de aula. Outras obras já começam nesta semana. Os reparos serão na clínica médica e na CME (Centro de Materiais Esterilizados).

Mais leitos - Foram criados oito novos leitos, que somam agora 30. Segundo a neuro pediatra Maria José Martins Maldonado, gerente de administração e chefe do setor de pediatria, antes da reforma o hospital só operava com 15 dos 22 leitos que tinha, devido à falta de pessoal.

Ao todo, 15 médicos aprovados em concurso já foram convocados para o hospital. Complementam o novo quadro de funcionários fonoaudiólogos, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. Maria explica que toda a demanda será suprida, “principalmente quanto aos pacientes do interior que vêm em busca de atendimento na Capital”.

Garibaldi José Cordeiro de Albuquerque, representante da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), alega que todas as obras do HU estão enquadradas nas nomas e exigências do RTC (Relatório Técnico-Científico) da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Entre as exigências, que garantem mais segurança, estão a troca do antigo piso por um novo não poroso que ajuda a evitar a transmissão de infecções, bem como um sistema de apoio tecnológico, com equipamentos de última geração. “A intenção é que os HUs do país operem em um padrão único de estrutura e atendimento”, disse.

Por sua vez, Cláudio Wanderley Luz Saab, superintende do Hospital Universitário Rosa Pedrossian, afirma que a reforma completa deve custar R$ 40 milhões, verba oriunda do Governo Federal. Além da questão estrutural, de imediato, a unidade de saúde vai receber novo aparelho de ressonância magnética, dois mamógrafos e um tomógrafo.

"Vamos construir um hospital para durar pelo menos 40 anos, tempo que o novo piso tem de durabilidade". Segundo o superintendente, o HU foi inaugurado há 43 anos. "Vamos também aplicar o padrão de humanização da sáude, além da estrutura moderna", disse durante o evento de entrega.

Alguns detalhes ainda precisam ser concluídos no espaço, no entanto, o setor reformado já começa a operar na próxima semana, conforme a diretoria do hospital.

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