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Capital

Idoso que matou cachorro a tiros continua preso por maus tratos

Filipe Prado | 24/06/2015 11:26
O idoso continua preso (Foto: Marcos Ermínio)
O idoso continua preso (Foto: Marcos Ermínio)

O idoso, 69, acusado de matar um cachorro a tiros durante a tarde de ontem (23), continua preso pela DECAT (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista). O investigador da Polícia Civil, identificado como Ortiz, matou um pitbull que invadiu a sua casa, foi classificado como vítima, no crime de omissão de cautela.

De acordo com o delegado titular da DECAT, Wilton Vilas Boas, o idoso foi preso pelo crime de maus tratos e posse ilegal de arma de fogo, por possuir um revólver calibre 32, mesmo usando uma espingarda de chumbo para matar o cão.

O crime de omissão de cautela será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia, conforme o delegado, sendo que a dona do pitbull foi inserida como autora, sendo que o investigador agiu por inexigibilidade de conduta diversa, ou seja, se defendendo dos possíveis ataques do cachorro, que invadiu sua casa. “O caso será investigado para saber se a história do policial está correta”, assegurou Vilas Boas.

Segundo o delegado, são cerca de cinco registros pelo crime de maus tratos por mês, sendo que o número de casos tem aumentado nos últimos meses. “Por conta das redes sociais, o número de denuncia tem aumentado. As pessoas captam imagens, postam e isso da vazão a notícia”, explicou.

Tiros - Na tarde desta terça-feira o cachorro invadiu a casa do investigador e foi morto com um tiro de pistola, por volta das 15h, na esquina das ruas Júlio Dittmar e 13 de Junho, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

No final da tarde, outro cachorro foi morto. O dono do cachorro, segundo o registro policial, chegou em casa e viu as duas filhas chorando dizendo que o cão estava morto, e que tinha uma perfuração no corpo. Ele descobriu que o vizinho havia atirado no no animal.

Ao chegar ao endereço do idoso, o mesmo confessou ter matado animal, mas disse que não estava mais em posse da arma de fogo. Ao entrar na residência, os policiais encontraram a espingarda utilizada no crime, um revólver calibre com cinco munições no tambor, além de caixas com munições.

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