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Capital

Igreja indenizará ex-pastor afastado por ter denunciado assédio sexual de membro

Alan Diógenes | 08/08/2014 16:11

A Igreja Presbiteriana do Bairro Amambaí foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais para o ex-membro Garibaldi Pereira Candido, por tê-lo afastado da posição de pastor. A decisão foi tomada pelo juiz Atílio César de Oliveira Junior da 1ª Vara Cível de Campo Grande.

Garibaldi entrou com a ação na Justiça, alegando que em maio de 1997, quando ficou sabendo que outro pastor estava cometendo assédio sexual contra duas mulheres frequentadoras da igreja, comunicou o fato ao conselho da igreja, para que as devidas providências fossem tomadas. Porém foi surpreendido com a decisão dos membros do conselho, que resolveram ocultar a história e afastá-lo de sua função.

Em contestação, a igreja alegou que o ex-pastor foi afastado por tempo indeterminado de suas funções, pois passou a agir de forma desrespeitosa no local e com os membros do conselho. A igreja alegou também que ele deixou de cumprir suas obrigações como pastor.

Ao analisar o caso, o magistrado observou que o laudo psicológico apresenta que a atitude da igreja refletiu na vida familiar, conjugal e religiosa do ex-pastor.

Desta forma, o pedido de indenização por danos morais foi julgado procedente pelo juiz, pois o ex-pastor foi submetido a um conjunto de situações constrangedoras que fogem do normal e interferiram no seu comportamento psicológico, causando-lhe aflições e desequilíbrio em seu bem-estar.

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