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Capital

Imagens mostram irregularidades dentro do Presídio Militar

Viviane Oliveira | 26/04/2011 20:07

O inquérito foi instaurado sem prazo para ser concluído

Churrasqueira destruída recentemente ainda tinha restos de carvão. (Foto: Inquérito Civil Público)
Churrasqueira destruída recentemente ainda tinha restos de carvão. (Foto: Inquérito Civil Público)

O MPE (Ministério Público Estadual) anexou esta tarde, ao inquérito civil público, fotos que mostram as irregularidades encontradas durante a terceira vistoria do ano ao Presídio Militar Estadual Fildelcino Rodrigues, em Campo Grande. Desde a primeira visita, a única providência percebida foi a destruição de churrasqueiras.

Foram encontrados carvão e quatro churrasqueiras demolidas no local e não apenas uma como foi informado primeiramente. Banheiros com regalias que não condizem com um presídio também foi flagrado pelo MPE.

Sobre os chamados “puxadinhos”, as edículas existentes dentro do presídio militar, o promotor afirmou que em contato com a Polícia Militar foi informado que as construções foram feitas há dez anos para resolver um problema de superlotação, o que não é permitido.

Foram encontradas também geladeiras, fogão, talheres e até faca nas edículas. Sem contar com os televisores em tamanhos acima do permitido.

As ediculas existentes dentro do presídio. (Foto: Imagens do inquérito Civil Público)
As ediculas existentes dentro do presídio. (Foto: Imagens do inquérito Civil Público)

O promotor Fernando Esgaib esteve no local na manhã de hoje acompanhado do comandante interino da Companhia de Guarda e Escolta tenente-coronel Sólon, para saber qual a situação do local depois da inspeção no mês passado em que a promotoria teria comparado o local a uma colônia de férias.

Conforme o promotor, o inquérito foi instaurado sem prazo para ser concluído até que todas as providências sejam tomadas para a adequação do local. “O objetivo final é resolver a situação”, afirmou.

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini e autoridades envolvidas com a segurança pública em Mato Grosso do Sul serão chamados para audiência no Ministério Público.

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