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Capital

Impasse entre cliente e empresa sobre piscina quebrada continua na Capital

Alan Diógenes | 15/10/2015 17:34
Assim que piscina quebrou, cliente fez protesto em frente à escola. (Foto: Alcides Neto)
Assim que piscina quebrou, cliente fez protesto em frente à escola. (Foto: Alcides Neto)

O caso do cliente que teve a piscina da empresa Igui quebrada, dentro do prazo de garantia, alegando não ter conseguido a troca do produto, ainda é um impasse entre as partes envolvidas. De um lado, está o cliente que disse não ter recebido um novo produto ou a quantia paga devolvida, do outro está o proprietário da empresa que afirmou que o cliente se recusa a receber uma nova piscina.

O proprietário do IBEEN (Instituto Batista de Educação Erilásio Nogueira), Eri Frank Nogueira, onde a piscina foi instalada, falou que ainda está sem o produto e os pais dos alunos estão o acusando de propaganda enganosa. “É uma empresa sem credibilidade. Comprei a piscina por R$ 14 mil em 2009 e em 2013 ela começou a apresentar ondulações na lateral. Logo depois quebrou e não conseguimos trocar o produto até agora. Não vi outra saída ao não ser colocar a piscina lá fora em forma de protesto”, explicou.

Eri Frank alegou que em compromisso firmado com a empresa, a mesma iria demolir as salas já construídas no local onde a piscina estava, para colocar o novo produto, e depois arcaria com o valor da construção das salas. “Depois que falaram que fariam todas as mudanças, funcionários da empresa voltaram no dia 20 de julho e mudaram de ideia. Me pediram para arrumar outro lugar para colocar a piscina”, mencionou.

O empresário afirmou ainda que a piscina quebrada foi levada pelos funcionários e destruída. Segundo ele, ela não reformada e doada para uma entidade carente, como havia dito anteriormente o proprietário da Igui Piscinas. Para resolver o impasse, ele entrou com um processo na Justiça.

Já o proprietário da franquia na Capital, Marcelo Lopes dos Santos, informou que o cliente não aceita a troca do produto, mas quer a devolução da quantia paga pela piscina com juros, algo em torno de R$ 30 mil. “Nós iríamos trocar a piscina porque estava dentro da garantia como manda a lei, além de dar uma máquina de limpeza nova para o cliente, mas ele não aceitou. Estamos a disposição dele para resolver este assunto”, comentou.

De acordo com Marcelo, há 4 meses, quando o cliente foi procurado novamente, mostrou que havia construído as duas salas no local onde a piscina estava instalada e que queria a devolução do dinheiro. “Mas não tem como fazer isso. Quando um produto dá problema a regra é trocá-lo por outro novo. Nosso setor jurídico emitiu uma notificação ao cliente pedindo a data e local onde piscina seria instalada, mas ele novamente se negou a receber o produto”, finalizou.

Caso – Após ter uma piscina de 11 metros danificada em apenas três anos de uso, sendo que a a garantia do produto é de 15 anos, o proprietário do IBEEN (Instituto Batista de Educação Erilásio Nogueira) arrancou o objeto e colocou em frente do centro de ensino localizado na Rua Florianópolis, no Bairro Petrópolis, em Campo Grande, em forma de protesto.

O objeto tinha sido comprado entre os pais dos alunos para as aulas de natação. Vizinhos e quem passava pelo local ficavam surpresos com o protesto, mas aprovava a atitude do proprietário que reivindica seus direitos de consumidor.

A frase de protesto na pisicina exposta era: “Garantia de 15 anos estourou com 3 anos. Não garantiu. Não compre!”.

Segue abaixo os documentos emitidos pela Igui Piscinas ao cliente, para a troca do produto:

Notificação enviada ao cliente aponta que devolução da quantia paga pela piscina não é possível. (Foto: Divulgação)
Notificação enviada ao cliente aponta que devolução da quantia paga pela piscina não é possível. (Foto: Divulgação)
Impasse entre cliente e empresa sobre piscina quebrada continua na Capital
Impasse entre cliente e empresa sobre piscina quebrada continua na Capital
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