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Capital

Incêndio cria pânico em chacareiros e ameaça clube e rede de energia

Edivaldo Bitencourt e Alan Diógenes | 18/09/2014 14:36
Operários e moradores se mobilizam para apagar o fogo que ameaça uma grande área (Foto: Marcelo Calazans)
Operários e moradores se mobilizam para apagar o fogo que ameaça uma grande área (Foto: Marcelo Calazans)

Com o forte calor, o tempo seco e o vento forte, um incêndio destrói a vegetação e ameaça se espalhar por chácaras, clubes e até a rede de energia elétrica na zona rural de Campo Grande, na saída para Três Lagoas.

O fogo começou por volta das 11h da manhã desta quinta-feira (18) na propriedade de Cezar Martinez, 54 anos, que cria gado na região. Ele disse que os vizinhos ficaram desesperados com medo do incêndio atingir casas e a pastagem.

Até a chegada do Corpo de Bombeiros, moradores improvisaram para abafar as chamas e utilizaram baldes de água para apagar o fogo.

No entanto, o calor de 35,4º C, a umidade relativa do ar de 28% e as rajadas de vento de até 40 km/h, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), dificultam o combate às chamas.

A Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) mantém uma equipe de 20 operários no local para evitar que o fogo destrua a rede elétrica, que é composta de postes de madeira na região. Uma torre também fica próxima do incêndio e pode ser atingida.

O fogo ameaça ainda se propagar e atingir uma antiga fábrica de baterias. Segundo o sargento Gilberto dos Santos Silva, há risco de explosões.

O incêndio acontece próximo do clube Águas do Pantanal e no acesso ao balneário Atlântico. A área atingida pelo fogo é de aproximadamente 10 hectares.

Os bombeiros usam abafadores e bombas costais para combater o fogo. O sargento afirmou que o tempo seco e quente causou aumento no número de ocorrências nos últimos dias na Capital. Uma das causas é o morador atear fogo para destruir o lixo e perder controle por causa do vento e tempo seco.

Com medo do fogo atingir o clube Águas do Pantanal, o auxiliar de serviços gerais José Rodrigues, 69, contou que ele e mais quatro funcionários passaram o horário do almoço tentando apagar o incêndio com baldes de água. “O medo é queimar tudo”, comentou Rodrigues.

Sargento Gilberto explica que o tempo seco facilita a propagação do fogo (Foto: Marcelo Calazans)
Sargento Gilberto explica que o tempo seco facilita a propagação do fogo (Foto: Marcelo Calazans)
Operários e moradores usaram baldes para combater as chamas (Foto: Marcelo Calazans)
Operários e moradores usaram baldes para combater as chamas (Foto: Marcelo Calazans)
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