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Capital

Incêndio em terreno baldio coloca casas em risco no Carandá Bosque

Nyelder Rodrigues e Anahi Zurutuza | 05/08/2016 18:48
Chamas assustaram os moradores vizinhos ao terreno baldio (Foto: Alcides Neto)
Chamas assustaram os moradores vizinhos ao terreno baldio (Foto: Alcides Neto)

Um incêndio colocou em risco duas casas no início desta noite de sexta-feira (5), no bairro Carandá Bosque - região norte de Campo Grande. Conforme os moradores, uma idosa chegou a desmaiar por causa da grande quantidade de fumaça. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local, mas o fogo já tinha sido extinto.

O terreno fica na rua Luiz Felipe César Oliva, entre duas residências. A intensidade do fogo assustou a vizinhança, que fez diversas ligações para o Corpo de Bombeiros. Uma família inclusive, teve que sair de casa por causa da fumaça.

"Vamos morrer intoxicados", frisou Sueli Malheiros, de 68 anos, que teve que sair de carro da casa com o marido, pai e mãe - que tem 90 anos, passou mal e desmaiou. "Eu liguei quatro vezes nos Bombeiros, mas não consegui retorno", explica.

Quem também vê as chamas perto de casa é a outra vizinha, Lucia Figueiredo. "Começou por volta das 18h e liguei pelo menos umas cinco vezes para o Corpo de Bombeiros, mas me falaram que haviam 20 outros chamados à frente ainda", conta Lucia.

Como as chamas estavam perto dos muros de ambas as casas, duas pessoas que passaram pelo local resolveram jogar água nos muros para evitar que o fogo, ao se aproximar, passasse para a edificação. Os Bombeiros foram ao local, por volta das 18h40, mas ao chegarem, o incêndio já tinha acabado e toda a vegetação da área consumida.

Devido a chegada da temporada de seca, o número de incêndios, principalmente em terrenos baldios, tem aumentando consideravelmente. Nesta noite, um dos principal casos acontece no bairro Santo Antônio, na antiga área da Noroeste do Brasil - que hoje pertence ao Município.

O terreno fica próximo do prédio em construção do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), na rua Taquari, e do Atacadão, na avenida Duque de Caxias. O combate ao fogo já dura duas horas e meia e é dificultado pelo tamanho da área e por ela ser aberta - ou seja, as chamas acabam se propagando com mais facilidade por causa do vento.

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