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Capital

Interrogatório de farmacêutico réu por morte de rapaz tem nova data

Nadyenka Castro | 18/10/2011 13:14

A pedido da defesa, audiência que seria dia 8 de novembro mudou para o dia 22 do mesmo mês

O interrogatório do farmacêutico Delcy Lima de Oliveira, acusado de ser o responsável pela morte de Dario Dibo Nasser Lani, de 23 anos, ocorrida em 13 de abril de 2009, mudou de data.

A audiência, onde serão ouvidas também duas testemunhas citadas como assistentes técnicos da defesa, estava marcada para o dia 8 de novembro e agora será no dia 22 do mesmo mês, às 16h30min.

A mudança na data ocorreu a pedido do advogado do réu, Marcelo Benck, que já tinha audiência sobre outro caso na mesma data.

O magistrado já mandou o farmacêutico a júri popular, mas, a defesa recorreu da sentença de pronúncia. O caso agora está com o STJ (Superior Tribunal de Justiça). A intenção da defesa é anular a ação penal.

O caso- Dario morreu no hospital e o atestado de óbito apontou infarto agudo do miocárdio e, de acordo com Marcelo Benck, o médico que assinou o documento afirmou à Polícia e em juízo que o caso foi morte natural.

A morte passou a ser investigada após alguns dias, a pedido da família, a qual encontrou no quarto de Dario frascos com medicamentos clembuterol 3 e também anabolizantes. Nos frascos de clembuterol 3 havia o rótulo da farmácia de Delci.

A partir disso, o farmacêutico passou a ser apontado como o responsável pela morte. Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), o remédio foi preparado com dosagem mil vezes superior à recomendada ao consumo humano, sendo ministrado no Brasil apenas para fins veterinários.

Para o MPE, o farmacêutico possuía pleno conhecimento do exercício da profissão e sabia dos efeitos colaterais.

A defesa de Delcy de Oliveira alega que não há provas de que o estudante tenha tomado o medicamento e nem que o mesmo tenha causado a morte. Tratando-se de um caso de morte natural.

O advogado Marcelo Benck, que atua na defesa, diz que o jovem já apresentava saúde debilitada e o corpo não foi exumado, podendo assim ser feito exame necroscópico.

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