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Capital

Investigados usavam notas frias para desviar fundos do FIC

Filipe Prado | 04/02/2015 11:27
De acordo com o delegado, notas frias eram usadas para desviar o recurso (Foto: Marcos Ermínio)
De acordo com o delegado, notas frias eram usadas para desviar o recurso (Foto: Marcos Ermínio)

O delegado do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado),Marcos Alex Vera de Oliveira, revelou que eram usadas notas frias para desviar recursos do FIC (Fundo de Investimentos Culturais do Estado de Mato Grosso do Sul). A operação Fantoche ocorre após seis meses de investigação conjunta com a 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, se estendendo a apurações em Corguinho, Ponta Porã, Bodoquena, Angélica e Aquidauana.

O “pente fino” foi realizado na FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), sendo que dois malotes de documentos e um computador foram apreendidos pelo Gaeco, para serem analisados.

De acordo com o delegado, a suspeita é que Reginaldo Peralta, ex-coordenador do FIC, usava notas frias para realizar os pagamentos, que não aconteciam. O Gaeco não revelou quanto foi desviado do FIC. Anualmente são disponibilizados R$ 5 milhões para o fundo.

Diligências ainda serão feitas pelo grupo, sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária, que deve durar cinco dias, mas pode haver prorrogação, e catorze de busca e apreensão.

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