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Capital

Irmãos são condenados a 38 e 39 anos por morte de 2 mulheres em 2010

Nyelder Rodrigues | 21/09/2012 19:57
Casa onde vítimas foram encontradas (Foto: João Garrigó/Arquivo)
Casa onde vítimas foram encontradas (Foto: João Garrigó/Arquivo)

Os irmãos Cristhian e Eder Rampagne Castedo, acusados pela morte de Claudia de Araújo Mugnaini e Regina Bueno França Ramos em 30 de novembro de 2010, no Jardim Tijuca, foram julgados e condenados nesta sexta-feira (22) em Campo Grande.

A pena de Eder, apontado como o mandante do crime, foi definida em 38 anos. Já Cristhian foi condenado a 39 anos, quatro meses e 65 dias e multa de um trigésimo do salário mínimo vigente na época do crime.

Os dois irmãos, junto a Weber de Sousa Barreto, foram acusados pela morte por degolamento de Claudia e Regina. Cristhian confessa ter matado Regina, enquanto Eder nega o crime.

Hoje, o advogado de Weber, Abadio Rezende, pediu o desmembramento do júri, pois o cliente dele poderia ser prejudicado com o julgamento dos três sendo feito junto. O juiz Aluízio Pereira do Santos, da 2ª Vara, indefiriu o pedido, mas como o advogado saiu do plenário, o júri de Weber teve que ser adiado para a primeira quinzena de novembro.

No júri, a defesa de Eder pediu a desclassificação do crime de homicídio para o de ameaça, ou ainda a absolvição do réu por falta de provas. Já a defesa de Cristhian solicitou a exclusão da qualificadora de motivo torpe do crime, também negando que ele tenha participado da morte de Claudia.

Os jurados reconheceram o motivo torpe do crime, o uso de meio cruel de execução e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Crime - Conforme as investigações, Regina teria delatado Eder, pois ele estava foragido do regime semiaberto. Para vingar-se, Eder ordenou a morte de Regina e Claudia para Cristhian, que contou com a ajuda de Weber para cometer o crime.

A esteticista Lorraine Roryz Silva também ficou presa pelo crime, mas foi impronunciada e está em liberdade. O MPE (Ministério Público Estadual) contestou a impronuncia, mas o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a decisão.

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