Jogo vira motivo para reunir a família e empate não acaba com a festa

Animada, a família de Clodoaldo Fonseca Pereira se reuniu na residência dele, nesta terça-feira (17), para acompanhar a segunda partida da seleção brasileira na Copa e nem o empate acabou com a festa. Na hora do jogo, eles saborearam churrasco e, agora, preparam o segundo. “A festa não te hora para acabar”, disse o anfitrião.

Segundo ele, a família combinou de revezar a recepção e assistir as partidas sempre em uma casa diferente. “O legal é a união entre a gente”, ressaltou Pereira. Só ele, comprou duas caixas de cerveja de garrafa e, cada integrante, trouxe de dois a três quilos de carne e mais bebida. No fundo da casa, o anfitrião disponibilizou uma televisão grande.

Vestida de verde a amarelo, a matriarca da família, Benedita Souza Barbosa, de 89 anos, adorou o clima de celebração. “Todos somos amigos, todo mundo brinca e ninguém briga”, destacou.

No Japão no período da última Copa, Guilherme Foizer, de 30 anos, sentiu saudades do clima familiar e comemorou estar ao lado dos parentes nesta edição. “Não via a hora de voltar e estar aqui com eles. De quatro em quatro anos, tem que ter isso”, disse.

Sobre o desempenho da seleção, a avaliação era bem diferente. “Faltou criatividade para o Brasil, o próximo o jogo tem que ganhar, pelo menos de dois a zero”, afirmou o anfitrião. “O jogo foi truncado e o México defendeu muito, no próximo o Brasil vai jogar para ganhar”, arriscou Guilherme.

“Hoje o jogo foi feio, mas o próximo será melhor e o Brasil vencerá de 3 a 1”, completou Tatiana Maciel, de 35 anos. Encerrada a partida e os palpites, o anfitrião substituiu a televisão por música sertaneja.