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Capital

Jovem morto a tiros tinha "trabalho ilícito", investiga Polícia

Helton Verão e Mariana Lopes | 19/02/2013 13:21
Familiares ao lado do corpo do rapaz  (Foto: Simão Nogueira)
Familiares ao lado do corpo do rapaz (Foto: Simão Nogueira)

O rapaz de 21 anos morto nesta manhã no bairro Taquarussu, em Campo Grande, trabalhava de forma ilícita. Samuel Fernandes da Silva foi abordado por um homem e uma mulher em uma moto. O teria chamado a vítima no portão e, quando Samuel saiu, fez dois disparos, um no tórax e outro na cabeça. Ambos ocupantes da moto não teriam tirado o capacete em nenhum momento e fugiram do local.

O delegado responsável pelo caso, Cláudio Martins, do 5º DP da Polícia Civil, diz que irá interrogar as pessoas que estavam com Samuel na noite de ontem. Ele residia há 15 dias em um terreno com duas edículas e vários veículos estacionados. Martins investiga a ligação dos carros com uma garagem.

Segundo relato da irmã da vítima que estava no local, ele morava com uma mulher, que seria casada com um caminhoneiro. E que sua ex-mulher não aceitava com o que ele trabalhava, pois seria um trabalho ilícito. Mas a irmã, que não quis se identificar, diz não saber em que ramo o irmão atuava.

Dois rapazes que estavam no local no momento em que os policiais trabalhavam se divergiram ao serem questionados se trabalhavam com Samuel. Ao mesmo tempo, um respondeu que “sim” e o outro “não”, em seguida, um deles, se diz advogado da garagem. “Sou advogado da garagem. Mas ele não trabalhava lá, apenas emprestava o quintal para guardar os carros da garagem. Ele trabalhava de forma autônoma na compra e venda de veículos”, conta o homem identificado apenas como Antonio César.

Antonio ainda disse que contou ao delegado que dias atrás Samuel brigou com outro homem na frente de uma mulher e que essa seria a mulher que o chamou no portão. Versão que o delegado disse desconhecer.

O crime segue sendo investigado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.

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